ISTO NÃO É UM BLEFE!
   Ouvi a palavra blefarite, ou melhor vi escrito em um comentário, no face, do meu culto amigo pernambucano Alberto Vasconcelos. À primeira vista pensei que tinha a ver com blefe. Alguém não pensaria assim também? O coletivo de blefe? A doença que ataca quem vive blefando?
  Cá entre nós: eu não conhecia esta palavra. Também não sou obrigada a saber tudo! E seria pretensão demais querer isso! Prefiro me dizer ignorante de alguma coisa, do que dizer "sim, sim" para tudo e passar a vida sem saber de nada. Pelo menos, confessando que não sei, alguém sempre me esclarecerá. Como foi o caso em pauta.                         Textualmente, Alberto Vasconcelos me respondeu: "É assim. Nossas pálpebras têm pelos para proteger os olhos da claridade e para conservá-los firmes e saudáveis, as glândulas sebáceas da área produzem um tipo especial de seborreia. As bactérias se alimentam dessa gordurinha e são controladas pela lágrima, que é antisséptica. Portanto chorar faz bem".
    Mesmo assim, como boa virginiana, não sosseguei enquanto não fui ao Google me aprofundar. E o Google, que tudo parece saber, me disse: " A blefarite é a alteração ocular mais comum no mundo, geralmente relacionada com a colonização exagerada das pálpebras por bactérias da flora normal da pele. Esta colonização é exacerbada na presença de aumento de oleosidade dessa região devido disfunções das glândulas de meibômio – que produzem a parte oleosa da lágrima". Agora vou ter que procurar saber o que é meibômio! Mas, enfim, para resumir, o tratamento consiste, entre outras coisas, até no uso de lágrimas artificiais! Daí a importância da lágrima para a saúde de nossos olhos.
   De tudo isto confirmei, mais uma vez, que todas as coisas da vida têm um lado bom e outro nem tanto. Sempre ouvi dizer que o riso é que faz bem, que rejuvenesce, que evita certas doenças e por aí vai. Mas derramar algumas lágrimas também tem seu valor! Portanto, se sentir vontade, chore! Além de desafogar o peito, evita a blefarite. E isto não é um blefe!
                                                                                                                                           Giustina

 (imagem Google)
Giustina
Enviado por Giustina em 31/01/2014
Reeditado em 31/01/2014
Código do texto: T4672934
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