ADEUS PARA SEMPRE.

Estou começando a escrever o meu primeiro romance, intitulado ADEUS PARA SEMPRE. Esta é a história: uma família normal, como a nossa, composta de pai, mãe, filhos e cachorro. Tudo corre da melhor forma: saúde, trabalho, relações afetivas. Estão no melhor momento de suas vidas. De repente, o pai morre de infarto fulminante. Desespero e tristeza geral. Tem o velório, sepultamento e demais procedimentos de praxe. Todos estão desconsolados. Cada canto da casa, cada memória, cada "cheiro", lembra o falecido. Passa um tempo e tudo volta ao normal. Retomam suas rotinas originais. Passados dois anos, começam a acontecer coisas estranhas na casa. Por exemplo, na foto no porta-retrato da sala em que todos estão juntos, só a imagem do pai fica azulada. Acham estranho. Passa mais um tempo e, numa manhã, a poltrona em que o pai mais gostava aparece de cabeça para baixo. Todos juram de pé juntos que ninguém fez isso. Continuam achando esquisito. Passam mais algumas semanas e, sucessivamente, surgem "sinais" relacionados ao morto enquanto vivia. Numa manhã o próprio aparece, vivinho da silva. Em carne e osso. Depois de quase 3 anos do seu suposto falecimento. Ninguém entende o que isso significa e nem, tampouco, ele mesmo. Como é possível? Teve constatação da morte pelo médico da família, atestado de óbito, velório, enterro e tudo. Saiu anúncio no jornal. Deram todas suas roupas. O cara não tem a menor justificativa por esse retorno surrealista d´além-túmulo. Passado o susto do reencontro, agora é só alegria. Aí acontecem muitas coisas que vocês terão que ler no meu livro para saber. Então começa a virar o jogo: apesar da perda ter sido imensa, todos passaram a acostumar com ela. Ele era imprescindível enquanto vivia sendo o provedor daquela casa. Estando morto, mudaram as regras do jogo. Como num jogo de xadrez, as peças mudaram de lugar e naquele novo cenário - pasmem - não havia mais lugar para ele, por incrível que possa parecer. O que era "estranho" de início, acabou ficando insuportável. Naquele "novo" enredo familiar, o único espaço que lhe caberia seria de saudade. Estar vivo de volta para sua esposa, filho e cachorro acabou se tornando um tormento. Não dava jogo. Acontecem muitas coisas a partir daí até o desfecho da trama.

Se tudo correr como planejado, o livro estará nas livrarias no semestre desse ano.

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Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 31/01/2014
Reeditado em 03/02/2014
Código do texto: T4672710
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