Ainda o rolê
De vez em quando pensamos que os jovens são alienados. Só se interessam pela leveza da vida e seus frutos, sem o menor esforço.
Contudo, se observarmos eles, como todos nós, têm diferentes matizes, interesses, frustrações, dificuldades de escolha e também, poucas ou muitas oportunidades de sucesso.
Talvez, o que falte a eles, isso sim, é - mais áreas e projetos de lazer - onde depositarem suas energias, desenvolverem o conhecimento de forma saudável e real. Não sendo bombardeados por inúmeras informações, que apesar de repetidas, não são totalmente absorvidas pela sua atenção. Esses apelos da mídia, uma vez, que já se tornaram figurinhas marcadas e desestimulantes, a partir da segunda, ou terceira aparição na mídia. Assim, é bom respeitarmos as suas fases de desen-volvimento - não pular etapas importantes para a sua formação e inserção no mundo "adulto" - A nós cabe, conduzir e orientá-los, nas dificuldades e escolhas certas.
Felizmente nem todos encontram-se indecisos. Alguns conseguem perceber as suas dificuldades e limitações. E o melhor. Não perderam o senso de humor. Tanto assim, que quanto aos rolêzinhos atuais , uma jovem, com quem eu conversava, sugeriu:
- "Que tal criar uma bolsa Rolê para os jovens?"