Além das Fronteiras
____ nada, não aconteceu nada só o habitual você desmaiando me deixando em pânico coisas simples_____ Respondi pra não queria ainda lhe falar da visão que tive com aquele anjo.
Aliás, então foi isso que David queria dizer que não era a primeira vez que ela tinha a visão do anjo pra dizer a verdade estava tão preocupado com ela que nem percebi de fato que naquele dia em Chubut aquele desmaio depois que a beijei foi o primeiro contato dela com o anjo e a danada não me disse nada preferindo compartilhar o segredo só com David fui tirado de meus pensamentos por Ana que me perguntava algo.
____ Então vai ficar aqui pra caçar?____ Me perguntou Ana ainda intrigada comigo e eu sabia que ela estava.
____ A aldeia não está longe, aliás, nós estamos bem dizer no território da aldeia mais não quero chegar do jeito que estou.______ E eu sabia que deveria estar abatido e com alguma expressão diferente, pois, Ana não tirava os olhos de mim.
____ tudo bem como vai ser? Vou ficar aqui te esperando ascendo alguma fogueira? _____ Perguntava-me enquanto ainda mantinha seu olhar fixo no meu.
____ Olha Ana eu não gosto disso nem um pouco mais eu tenho que ficar mais forte se formos ter que enfrentar algum tipo de problema e está quase escurecendo quero voltar antes que fique muito escuro aqui na mochila maior tem uma lanterna não ascenda nenhuma fogueira os índios podem ver e achar que há intrusos não desejados e atacarem está bem volto logo______ Dei um beijo em sua testa e segurei seu queixo delicadamente e lhe avisei para não entrar em encrenca era o que eu fazia sempre quando tinha que deixa-la a sós.
Cheguei em uma parte da floresta onde tinha certos animais dos quais poderia me alimentar mais eu ainda não parava de pensar naquela visão tinha que agora que me concentrar em caçar e ir logo até onde ela estava não queria a deixar só por muito tempo ainda mais numa floresta então comecei a pensar que três anos atrás depois que consegui chegar a aldeia a tempo de salva-la passou-se mais ou menos vinte dias ela tentou se matar pulando de uma cachoeira mais consegui tira-la das aguas se Ana desconfiava que eu não era uma pessoa normal então nesse dia ela deve ter descoberto isso após lhe dar uma bronca ela desmaiou e eu a levei de volta a aldeia mais graças aos céus o ferimento em seu ombro não abriu ainda estava na carne viva mais não sangrava mais e nem tinha pegado nenhuma das veias do pescoço ela teve muita sorte se aquele filho da lua tivesse mordido ela mais um pouco acima do ombro tinha lhe dilacerado o pescoço mais creio eu que ele queria saborear a carne primeiro para depois despedaça-la e não eram assim que eles faziam eles geralmente já despedaçavam suas vítimas muito estranho mesmo mais estranho mesmo foi aquele filho da lua levar o marido dela.
Depois disso deixei ela partir ,pois, precisava ir ao conselho dar o meu relatório a eles e ainda tinha que decidir se ia ou não entrega-la.
Depois que ela partiu me cobri de uma certa magia que o pajé me disse que ocultava os seus pensamentos dos inimigos por certo tempo então teria que ser rápido se não estava encrencado principalmente com Mitre, pois com certeza que Arthur leria minha mente e eles saberiam da cópia e eu não tinha decidido se iria lhes revelar ,pois, notei que Ana não era comum e isso me deixou muito intrigado.
Mais o mistério mesmo foi o ataque deles ao acampamento geralmente eles não atacavam assim como nós não transformávamos cristãos que seguiam a mensagem da cruz era dada a seguinte ordem a nós nunca envolver esse tipo de humanos em nosso mundo que não era só compartilhado por vampiros e lobisomens ainda ao nosso redor existia a magia das bruxas e muitas outros mistérios que nunca compreenderiam eles com sua fé não viam a verdade ao redor deles consegui passar pelo conselho sem delata-la e assim que expus minhas opiniões diante deles eles me dispensaram sobre o olhar severo de Mitre ,pois, sabia que ele me desejava morto mais ele não tinha coragem de desafiar as ordens de Mijha que deixou bem claro que meus dons de visão eram um dom importante para o conselho e não deveria ser morto depois de quase um mês que deixei ela partir fui procura-la no Brasil demorou um pouco mais consegui acha-la no momento certo para salvar sua vida tinha virado um hábito sempre a salvando de algum perigo interrompi meus pensamento ao escutar movimentos não muito longe de onde eu estava corri para lá ao me aproximar parei para poder escutar de novo podia ouvir as batidas de um coração e o cheiro inebriante do sangue só mais um pouco e lá estava não demorou um segundo muito menos que isso estava repondo minhas energias bebendo o sangue daquele animal...