UM TRÁGICO DIA 11 DE SETEMBRO
“Até onze de Setembro de 2001”
Os Estados Unidos da América pareciam tão onipotentes por ser do Norte
Que era como se não existisse o Sul.
Talvez “pensassem que apenas lá o céu fosse azul...”
E, de repente um tremor, destruição...
Quase ao mesmo tempo, barulho e silêncio,
Ecos de uma explosão.
Em seguida, outra explosão, depois outra e o limite é o chão.
Desespero, correria, gritaria...
E a histeria que não era pelos mesmos motivos de sempre,
Não era por causa de algum cantor, atleta, ator...
Ou algum desses famosos que alguém um dia
Incitou-nos a ter a petulância de chamá-los de astros e estrelas
Mas lá naquele cenário, naquele lugar
O medo, o desespero, o choro e a dor daquelas pessoas
Não eram apenas interpretações;
O fogo, a fumaça, os escombros... Não eram efeitos especiais, talvez defeitos.
Pois o suspeito de ter dirigido tais ações
Desejava realmente que aquelas cenas fossem um verdadeiro desastre.
Infelizmente ele conseguiu, pois no final o filme que se viu,
Que ficou registrado nas câmeras, nas lentes e nas telas do mundo todo
Não tinha nada de agradável, nem se quer trilha sonora.
Afinal, nem mesmo os mais talentosos compositores
Seriam capazes de expressar em notas e melodias
Algo que fosse tão tocante e profundo
Quanto o absoluto silêncio.