Explicações do por que o árbitro não anular o gol de mão
“Como é que pode!”, gritei ao ver que o árbitro não anulou o segundo gol do Bahia contra o fluminense no dia 25/04.
“Que arbitragem fraca!”, conclui, sem acreditar no lance. O jogador claramente colocou a mão na bola e pior acenou como se tivesse feito de cabeça. Como pode o arbitro não anular isso? Nem vem pra cá dizer que ele não viu, por que na imagem ele tava de frente pro lance.
Tentando me controlar, resolvi sair do estado de multidão para público, assim, comecei a analisar os motivos que o fez validar um gol tão ilegal quanto um assalto à mão armada.
“Ele deve ser adepto do Maquiavelismo, onde os fins justificam os meios”, arrazoei. Mas, “peraí”! Esse pensamento cabe mais ao Saci, jogador que fez o gol de mão, não ao árbitro. Que fins ele teria para validar esse gol? Bom, como não quero provocar mais uma CPI, por conseguinte mais uma pizza, é melhor procurar buscar outro referencial teórico.
“Será que ele fã da complexidade de Morin?”, imaginei. “Impossível”, concluí, os árbitros preferem pensar na simplicidade. Nada de complexidade em um jogo de oitavas de finais da Copa do Brasil.
“Como não pensei nisso?”, perguntei-me ao ver a repetição do gol e da comemoração. “Ele é da corrente ‘Filosofia Mitológica Nordestina’!”, concluí. “Saci só tem uma perna, entra em desvantagem”, deduzir, perdoando o árbitro.