Argentina 2
 
GANHANDO NA MARRA
 
Mas, voltando à Argentina: o efeito benéfico para o ego do Argentino de haverem  ganho a Copa do Mundo já havia passado.
 
Aqui vale um comentário a respeito: analisando hoje, muitos anos após, fica evidente que o título de "campeão moral" que o Claudio Coutinho se auto atribuiu naquela Copa(nossa equipe foi a única que não perdeu nenhum jogo) era realmente o máximo que qualquer outra seleção que não a Argentina poderia aspirar naquele 1878. Videla e os "gorilas" não iriam deixar passar a oportunidade de propiciar um pouco de circo para povo, contando com a passividade dos dirigentes da FIFA (entre eles Jean Marie du Havelange).
 
Lembro daquela tarde em que a nossa seleção, após ganhar da Polonia por 3 a 1, julgou garantida a sua participação na final. Ninguém poderia esperar que a Argentina, que até então não havia feito mais do que 2 gols em nenhum jogo e que deixamos de vencer alguns dias antes por excesso de respeito, pudesse fazer uma diferença de 4 gols sobre o Perú no jogo da noite (jogos decisivos e mutuamente dependentes em horários diferentes, para que a Argentina pudesse saber de quanto precisaria ganhar !!!).
 
A Argentina de 78, comandada por Menotti (que cortou Maradona do grupo de jogadores para o mundial), com FilIol, Olguin, PassarelIa, Tarantini, Villa, Ardiles, Ortiz, Luque, Kempes e outros era em bom time , talvez até melhor do que o Brasil de Leão, Nelinho, Oscar, Amaral, Rodrigues Neto, Chicão, Batista, Dirceu, Zico, Rivelino, Roberto Dinamite, Jorge Mendonça e outros. Deveriam ter tentado ganhar só no campo.
 
O Perú, sem ser um time de alto nível como o de 70 com Baylon, Mifflin, Perico Leon, Gallardo,  etc, era prá lá de razoável, onde os velhos Cubillla no ataque e Chumpitaz na defesa ainda impunham respeito. Pois bem, a historia mostra que a Argentina ganhou de 6 a zero, a maior goleada daquela Copa e os jogadores peruanos praticamente assistiram os argentinos, esticos em campo, tal o peso dos seus bolsos. houve a final contra a Holanda e a Argentina ganhou na bola e na intimidão...
 
Segue...
 
Leo
 
Leonilsson
Enviado por Leonilsson em 30/01/2014
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