CRÔNICA A UM AMIGO “JAJÁ”.
 
Logo após ter colocado no recanto das letras uma crônica,em 28 do corrente em que falava na primeira pessoa e que era do tempo do “ginásio” e também estudei 4 (quatro) anos de LATIM,FRANCÊS,INGLÊS, etc,etc.,do silêncio do meu site apareceu um amigo,que embora não o conheça pessoalmente,foi o único que lá dos PAMPAS sulinos,(neste País continental),mandou-me uma mensagem dizendo que também estudou LATIM. Massageou o meu “ego” a ponto de me emocionar...
HOSANAH nas alturas...encontrei novamente aquele amigo que escreve como JAJÁ GUARACIABA... Pura emoção alguém como o Jajá- que em outras ocasiões de escriba – foi condescendente e piedoso comigo. Também, acho até que seria mais velho que Jajá.Mandei logo no dia seguinte uma resposta afetuosa e amiga ao amigo sulino, brasileiro e patriota...desses que se aposentam com dignidade, sem dever favor a ninguém, sem “ter rabo preso” e  –como diz-tem uma família constituída e bem estruturada.
Ora bolas, isto é o óbvio... ainda mais para quem estudou LATIM.
Para quem leu algum discurso de Cícero no Senado romano, contra os seus velhacos adversários...como JAJÁ – vê a vida de cima para baixo, como os anjos e ou os mais vividos,quando tem preocupação com os dias que ainda virão.
AINDA MAIS COM JAJÁ GUARACIABA QUE ESTUDOU LATIM.
Fico “p” da vida por causa de uma letra de música de não sei quem e nem quero saber,até acho fez algum sucesso,na plebe, há anos atrás, que insinuava “não acreditar em quem tinha mais de trinta anos”... e assim vai... Que canalhice de letra e música. Vá à pqp, quem letrou.quem cantou,quem pariu... Não é possível. Esse cretino não sabe que Cristo foi além dos 30 e Eintein,o gênio, era idoso...
Agora,então,para quem acha que o LATIM é língua morta ou dos mortos.
Lembro,lembro só...
Lembro-me agora, neste exato instante,como se hoje fosse a aula proferida no século XX, década de 60, por eminente professor-doutor LIMONGI FRANÇA, nas Arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, USP, (esta abreviação tem pedigree), dizia o mestre que “os mortos governam os vivos...”  
Como fiz curso noturno e isso era uma solução para os acadêmicos que trabalhavam durante o dia,com dignidade e sacrifício, a expressão limongiana” acabou acordando até aqueles mais exaustos pelo dia estafado, suado e trabalhoso,eis que a fala magistral,daquele jurista,naquele momento,simplesmente: “levantava o pó cósmico”...
Aí, com a tranqüilidade de um sábio e a paciência de um santo, o mestre explicava, que os vivos são dependentes da somatória dos que morreram,por via não do DNA (o Direito,ainda não se preocupava com essa notável sigla,graças a Deus- sequer  é sigla de partido político nacional...),mas fazia referência à herança, aos testamentos e outros temas jurídicos pertinentes e relevantes,para se fazer entender...aos acadêmicos notívagos,que eram mais aplicados dos que faziam cursos matinais, e, eram quase sempre desocupados ou “filhinhos de papai”- eis que ser “doutor” ainda era um título ostentoso,para a família e à sociedade que penhoradamente agradeciam...
Voltando ao JAJÁ  e ao LATIM.
JAJÁ seja sempre bem-vindo... como bem-vindo sejam o LATIM e Marccus Tullius Cícero, senador romano, 55 anos antes de CRISTO disse,solenemente:
(versando à língua pátria)-
  1. O orçamento nacional deve ser equilibrado;
  2. As dívidas públicas devem ser reduzidas,a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada.
  3. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos,se a nação não quiser ir à falência;
  4. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar,em vez de viver por conta pública.
JAJÁ GUARACIABA, meu amigo. Isto abaixo é para pensar:
Quando o senador Marccus Tullius Cícero falou isso, em LATIM, os supostos habitantes - “terrae brasilis”-(imaginária)- acho que eram felizes e não sabiam...Nada havia como hoje.
CRÔNICA A UM AMIGO