Argentina 1
SUDAMERICANOS, PERO NO MUCHO
A Argentina vivia, naqueles idos do início dos anos 80, um período negro da sua historia. O mesmo país que décadas antes era tido como o segundo mais rico das Américas, suplantado em pujança econômica apenas pelos Estados Unidos e deixando para trás Canadá, México e Brasil, naquele momento se via em meio a uma profunda depressão.
Os mesmos orgulhosos portenhos que se julgavam mais europeus que sul-americanos, estavam em sua maioria desempregados ou em sub empregos. A sucessão de equívocos, a alternância entre regimes de força: Aramburu, Lanusse, Videla, com irresponsabilidades populistas, como o 2º governo de Perón e a caótica continuidade com Isabelita, causou uma tal dilapidação no país que naquele momento praticamente só haviam duas classes: a dos dominadores(os militares, sustentados pela elite abastada com montanhas de dólares em bancos suíços) e a dos dominados (os "obreros" sem obras).
A Argentina, que já fora o mais promissor país do hemisfério sul, com grande capacidade de atração para capitais estrangeiros, que possuíra uma indústria forte, uma economia auto suficiente e sem dúvida o melhor "mix" de extensão territorial/recursos naturais/número de habitantes/nível educacional da América Latina, vivia naqueles dias só de lembranças do passado.
O presente era difícil e isso eu pude presenciar de perto. Causa apreensão a similaridade da Argentina de sempre com o Brasil que se está aos poucos desconstruindo. Espero que esses irresponsáveis sanguessugas das muitas brasílias deste imenso país possam, senão contribuir para interromper o processo de deterioração, pelo menos não atrapalhem tanto os que querem trabalhar para melhorá-lo no futuro...
(segue nos próximos dias...)
Leo
SUDAMERICANOS, PERO NO MUCHO
A Argentina vivia, naqueles idos do início dos anos 80, um período negro da sua historia. O mesmo país que décadas antes era tido como o segundo mais rico das Américas, suplantado em pujança econômica apenas pelos Estados Unidos e deixando para trás Canadá, México e Brasil, naquele momento se via em meio a uma profunda depressão.
Os mesmos orgulhosos portenhos que se julgavam mais europeus que sul-americanos, estavam em sua maioria desempregados ou em sub empregos. A sucessão de equívocos, a alternância entre regimes de força: Aramburu, Lanusse, Videla, com irresponsabilidades populistas, como o 2º governo de Perón e a caótica continuidade com Isabelita, causou uma tal dilapidação no país que naquele momento praticamente só haviam duas classes: a dos dominadores(os militares, sustentados pela elite abastada com montanhas de dólares em bancos suíços) e a dos dominados (os "obreros" sem obras).
A Argentina, que já fora o mais promissor país do hemisfério sul, com grande capacidade de atração para capitais estrangeiros, que possuíra uma indústria forte, uma economia auto suficiente e sem dúvida o melhor "mix" de extensão territorial/recursos naturais/número de habitantes/nível educacional da América Latina, vivia naqueles dias só de lembranças do passado.
O presente era difícil e isso eu pude presenciar de perto. Causa apreensão a similaridade da Argentina de sempre com o Brasil que se está aos poucos desconstruindo. Espero que esses irresponsáveis sanguessugas das muitas brasílias deste imenso país possam, senão contribuir para interromper o processo de deterioração, pelo menos não atrapalhem tanto os que querem trabalhar para melhorá-lo no futuro...
(segue nos próximos dias...)
Leo