MEDO DO ESCURO... MEDO DE ALMAS PENADAS!!!
... Poucas horas de noite, eu só no meu apartemtneto, sou tomado pelos meus medos, com a repentina falta de luz...
...
A noite está estrelada, até parece noites de São João, sem fogueiras, sem balões ameaçando a natureza... A pouca iluminação da praça em frente, nos permite vê com mais clareza o céu. Eu na sacada, contemplava a noite, embora sem lua, mas de um céu estrelado e derrepente apagou aluz por inteiro, nas casas e nas ruas...
De subito me veio a mente os inicio dos anots 60, entre meus 8 e 10 anos de idade... quando os ultimos candeeiros ainda resistia e insistia iluminar nossas casas. A luz eletrica havia chegado a cidade, mas nem todas as residencias eram iluminadas. As ruas, a iluminação era mais precaria, com postes iluminados a bem espassados uns dos outros. A luz elétrica já era um produto caro.
O silêncio era como uma canção audível, nas ondas do vento, que traziam de distantes, barulhos por vezes indefinidos... O silencio era uma plenitude de paz que não incomodava a geração de então; os vaga-lumes era como meteoros que cruzavam a escuridão das ruas, e os meninos mais afoitos, coriam para aprisiona-los numa caixa de fósforo por vezes num pequeno vidro, sem se darem por conta que interrompiam a trajetoria iluminada do inseto luminoso. Os grilos noturnos começam sua sofonia, enquanto um bando de mosquitos voam em volta da luzes dos postes de iluminação...
Eu estava na sacada do meu apartamento a distancia o lago paranoá e me deleitando da falta de luz... montei o corcel branco de minhas lembranças e de repente me vi em Correntina, aos 8 anos de idade...
O barulhos rompante do voo de um helicóptero passa rasante por sobre o bloco F da Colina, onde resido e me traz de volta a realidade do seculo XXI... em tão pouco tempo, tanta evolução...!
... Poucas horas de noite, eu só no meu apartemtneto, sou tomado pelos meus medos, com a repentina falta de luz...
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A noite está estrelada, até parece noites de São João, sem fogueiras, sem balões ameaçando a natureza... A pouca iluminação da praça em frente, nos permite vê com mais clareza o céu. Eu na sacada, contemplava a noite, embora sem lua, mas de um céu estrelado e derrepente apagou aluz por inteiro, nas casas e nas ruas...
De subito me veio a mente os inicio dos anots 60, entre meus 8 e 10 anos de idade... quando os ultimos candeeiros ainda resistia e insistia iluminar nossas casas. A luz eletrica havia chegado a cidade, mas nem todas as residencias eram iluminadas. As ruas, a iluminação era mais precaria, com postes iluminados a bem espassados uns dos outros. A luz elétrica já era um produto caro.
O silêncio era como uma canção audível, nas ondas do vento, que traziam de distantes, barulhos por vezes indefinidos... O silencio era uma plenitude de paz que não incomodava a geração de então; os vaga-lumes era como meteoros que cruzavam a escuridão das ruas, e os meninos mais afoitos, coriam para aprisiona-los numa caixa de fósforo por vezes num pequeno vidro, sem se darem por conta que interrompiam a trajetoria iluminada do inseto luminoso. Os grilos noturnos começam sua sofonia, enquanto um bando de mosquitos voam em volta da luzes dos postes de iluminação...
Eu estava na sacada do meu apartamento a distancia o lago paranoá e me deleitando da falta de luz... montei o corcel branco de minhas lembranças e de repente me vi em Correntina, aos 8 anos de idade...
O barulhos rompante do voo de um helicóptero passa rasante por sobre o bloco F da Colina, onde resido e me traz de volta a realidade do seculo XXI... em tão pouco tempo, tanta evolução...!
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O tempo está muito seco, minhas narinas ardem com os resídios de fumaçam que o vento carrega. Um incendio nas imediações chamava atenção do Corpo de Bombeiros que acionando suas sirenes, passava na rua de trás, as pressas... .
Vai ser uma noite escura... e nessa hora eu sinto aflorar de dentro de mim todos os meus medos de outrora... Almas penadas... escuridão... Ainda bem que não estou só, nem nunca revelei a minha companueira os meus medos de menino, que ainda insiste morar com ele, dentro de mim. Acabei de lembrar que estou só num imenso apartamento, pois a turminha, que esta demorando de voltar, havia ido para um aniversário, lavados pela mãe do pequeno aniversariante... Tenho que ligar para vê se já estão a caminho, e enquanto espero, vou ficar na sacada, onde a sensação de não estar só é maior... lembrei-me do laptop... ah! vou escrever alguma coisa, sentado na sacada, me valendo de uma luz à bateria que orienta os moradores, ao subir as escadas. Para todos os efeitos, é só o vão das escadas do 2o andar que ficará sem luz... bem cedo o recoloco no lugar.
Poderia usar uma vela, mas luz de vela me assusta, pois me lembro que nos customes de outrora sempre colocavam uma vela na mão do morinbundo, que estava a beira da morte, para que fosse iluminado o seu caminho, mas intrigante é que ele morria e a vela era apagada quando o mesmo dava seu ultimo suspiro... como pode?
Arrepio todo, até parece que estou escrevendo um texto assombrado. O medo do escuro me acompanha desde criança; lembro-me que ao cair da noite, ou após ums sessão de causos de medos contados em grupo no banco da praça, ou mesmo na porta de casa, arrepiava os cabelos e se estivesse diatante de casa... era uma luta medonha, a volta, que geralmente se dava com uma disparada... uma carreira louco, que só nao se fechava o olho por medo de cair e ser alcançado por uma livusia.
Passar frente a casa em que havia felecido um morto, conhecido, era uma tortura, pois uma certeza medonha tomava a cabeça de que o mesmo iria sair a porta ou a sacada e falar: - Calma menino, você pode se machucar!
maaeee! Era uma corrida desesperada os olhos regalados pra frente e nunca olhar para os lados... era instantes de terror e uma noite em que certamente os pesadelos me levaram a gritar por mãããeeee!!!! Ufa! é apenas um conto, qeu estou escrevendo no meu laptop, enquando a luz volta em casa e na rua... O céu está tão lindo, mas confesso que não tenho paz para contempla-lo. Sinto-me como se estevesse terminando uma sessção de sausos de assombração no coreto da praça da matriz... não é umm sonhos, mas o pesadelo é real, a ponto de estar em casa e me pegar preocupado como voltar para casa? Quem me levaria até a travessa Domingos Neves? Mundim de Temistocles... é outro medoso, bom mesmo era Nego Zé Carlos e Mudim de Godão, eles iam até o cemitério, se preciso fosse e Nonato de Zé de Malvina... quando botava umas duas na cabeça, era capaz de enfrentar até o cão, pois não reconhecia niniguem e pouco se incomodava com que cuzasse seu camimho.
Calma Toinho, a luz já já vai voltar. Tento me acalmar.
A TV habituou esse geração a entender o que ficção, mas minha geração ficção era um pensamento tão real, capaz de produzir voltos misteriosos diante de quem tinha medo. A pensamento faz vê o que não se vê, faz existir o que não existe, é um efeito de fé, negativa.
Minha geração é a geração do medo, por culta da cultura que se popularizou. Era o boi da Cara Preta, era o Careta... Todos meus medos se afloram, e a vida passa como vídeo projetado na parede nua, enquanto meus olhos atentos não saem da tela do laptop, e só o barulho do teclado, se ouve...
As imagens saem do nada e tomam formas uma luz de vela agora, seria um terrer, . De quando em vez os faróis dos carros que passam na rua invadem a sala como um apagador de imagens, desfaz as imagens que a mente projeta, e que eu insisto olhar na parede verda da sala...
Batem à porta... tremi do pé a cabeça!
- Seu Flamarion é o porteiro, estão reclamando que o Senhor tirou a luz da escada do seu andar?
- Já vou! já vou, Foi só por um instante.
- Tudo bem com o Senhor?
- Passei um pouco mal e estou sem vela!
- Vou trazer uma pra o Senhor. Está sozinho?
- sim mas a turma já esta vindo.
Devolvi a luz ao porteiro e tive que acender velas por toda casa... Ah como eu queria parar de escrever tudo isso, mas é assim que o pensamento se ocupa e eu passo a horas que não passam...
- Meu Deus que eternidade de horas... me ajude Jesus! tire de mim tanto medo. Orei por um insante, mas não conseguir fechar os olhos para orar. Desde o dia que Jane quase me matou nunca mais orei de olhos fechado. Eu esta orando de madrugada na sala, ajoelhado e de olhos fechados e ela me chega de mansinho, na ponta da meia... senti a sensação de algo se aproximando, achei que era coisa do Espirito Santo, quando ela me toca e chama Toinho!
Tremi do pe a cabe, indo caindo em camara lenta pra tras e exclamando oh Jane...oh Jane! quase desmaei e quando me refiz do susto, ela caiu numa crise de risada... meu Deus! não tive reação nem para brigar. Só sei que passei um bom e bom tempo, orando de olhos abertos.
Odeio ficar sozinho com meus pensamentos, numa noite sem luz e sem lua, num apartamento que vai encolhendo a cada segundo!..Onde estará você meu amor, que me viciou numa vida a dois?
Minha irmã a esta hora estaria rindo de mim e dos meus medos, mal sabe ela o quanto eu progredi, porém temos recaidas de amor, recaidas de dor, de tristezas e hoje eu estou com uma recaída de medo... medo... óbvio, quando chego em Correntina só escuto causos de livusia de gente andando no casarão do hotel de vó vivi, de gente andando pela casa... Ah tenho medo até hoje quando vou a Bahia, durmo mal e oro sem cessar por toda a noite ate queo cansaço me faz desmaiar de sono. Eu não sou espirita pra ter comunhão com mortos e quando eu menos esperava da rua, repentinamente um grito toma todo o bairro, como um grito de gooll da seleção em final. e um claraão se deu de dentro pra fora de casa...
A luz voltou!!!! Que alívio! Saí pela casa apagando velas, e voltei ao compuuador para finalisar meu testemunho de medo, quando ouvi o gritinho da Jessika sendo retirada do carro... Eita ferro, não deu tempo tirar as velas, saí correndo para fazer, mas em todos os quatro quartos tinha vela, no corredor tinha vela, na sala tinha tres velas, na varanda tinha veja, na cozinha tinha vela, no banheiro tinha vela, caramba!!! vi que havia acesso um pacote de velas.
e eles entraram... um abraço, um beijo, um abraço do meu filhão e um afago em lminha filha...A luz voltou!!!! Que alívio! Saí pela casa apagando velas, e voltei ao compuuador para finalisar meu testemunho de medo, quando ouvi o gritinho da Jessika sendo retirada do carro... Eita ferro, não deu tempo tirar as velas, saí correndo para fazer, mas em todos os quatro quartos tinha vela, no corredor tinha vela, na sala tinha tres velas, na varanda tinha veja, na cozinha tinha vela, no banheiro tinha vela, caramba!!! vi que havia acesso um pacote de velas.
- Tudo bem por aqui?, você ficou bem? huuummm que cheiro forte de vela!
- tudo normal, me destraia com o lap top, passando o tempo...
- faltou luz! viu o jogaço do mengo?
- Não ganhou?
- ah quanto tempo faltou luz?
- esqueci do jogo? fiquei na sacada escrevendo.
- Conta outra! , poesia numa final do mengo?! você!
- Estava sem luz aqui? ha quanto tempo?
- Uns 10 minutos1
- e você não viu o jogo? Não tá batendo! e esse cheiro de vela, tá parecendo velorio catolico. Olha essa, quase pela metada? Meu Deus, a casa está chei de velas!!!
- tava muito escuro vc sabe que não gosto de ficar carregando vela pela casa!
- Sim! eu sei.. ah ah ah vc estava era com medo!
A risada foi também unissona, quando ela saiu pela casa contando quantas veleas encontrou espalhada pelo apartatamento...
- 10 minutos? você usou um pacote de velas...
entendi.
- Não diga nada eu não tive medo, só não quiz ficar no escuro..