O Pianista e o Escritor
Já é quase noite em São Paulo, e a jornada diária de trabalho chega ao fim. Aos poucos, todos vão se levantando de suas mesas, reunindo seus pertences e seguindo viagem. Alguns vão para casa, outros rumam para a universidade, e muitos, ainda, vão se encontrar com amigos e colegas para se divertir. São Paulo é muito grande, por isso oferece infinidades de opções de diversão.
Na rua, acendo um cigarro e começo a caminhar vagarosamente em direção à estação de trem. Devido ao horário de pico, as ruas estão repletas de carros parados em meio ao trânsito, habitual e caótico. Os ônibus estão lotados, e nos pontos mais pessoas aguardam para embarcar. O formigueiro está montado!
Pontos de luz surgem de todas as direções; dos prédios e Outdoors, bares, restaurantes e faróis pertencentes às centenas de carros enfileirados nas avenidas.
Em frente à estação, um anúncio da CPTM informa a todos sobre uma pane elétrica que ocorrera nos trilhos, horas antes. Ao ver o anúncio, muitos preferem ficar e aguardar ao lado de fora, mas, a estação está cheia. Pessoas estressadas andam de um lado para outro, reclamando e bravejando de toda a problemática encontrada nos transportes públicos.
Após passar as catracas, noto a discussão entre duas mulheres que acusam, uma à outra, de terem cortado a fila na compra dos bilhetes do metrô. A discussão é acirrada e logo um guarda se interpôs e amenizou a situação.
Subindo o lance de escadas que levam à plataforma de embarque, me deparei com uma cena totalmente inesperada. Ao canto e mais a fundo, num local menos acessado, estava um homem sentado à frente de um Piano. Concentrado na melodia em que estava tocando, parecia não notar nada além do instrumento em sua frente e as notas produzidas.
Algumas pessoas paravam a certa distância para admirar a arte. Então notei que naquele ambiente, e apenas ali, as pessoas estavam intertidas no espetáculo inesperado e esquecendo, por um momento, dos problemas que faziam todos estarem ali.
“Mas que interessante”, pensei. “Creio que renderia uma boa crônica, e porque não?!”
Caminhei em direção ao piano e me sentei em uma cadeira disposta ao lado do músico, mas a certa distância. Abri minha mochila, peguei meu caderno de rascunhos e comecei a escrever o presente texto (este que você está lendo). Então ficamos assim, o pianista intertido em seu instrumento; eu, de intruso, me inspirando na melodia e escrevendo compulsivamente, e a população curiosa observando aquela estranha dupla na estação de trem.
Cerca de quarenta minutos depois, os trens voltaram a circular e os espectadores foram se esvaindo. Então, um rapaz se aproximou e pediu para tirar uma foto daquela cena (esta que está acima do texto). Aceitamos de prontidão e pedi para que me enviasse por e-mail. Assim o fez.
Assim que o músico terminou sua melodia, me apresentei e lhe mostrei a crônica que acabara de fazer, fiquei de lhe enviar o endereço do Blog depois que a tivesse publicado. Demos boas gargalhadas e nos despedimos. Assim, foi minha volta para casa nesta segunda-feira, 28 de Janeiro de 2014.
“Moral da História: Até em meio ao caos, podemos encontrar a paz.”
Abraços aos leitores!!!
Já é quase noite em São Paulo, e a jornada diária de trabalho chega ao fim. Aos poucos, todos vão se levantando de suas mesas, reunindo seus pertences e seguindo viagem. Alguns vão para casa, outros rumam para a universidade, e muitos, ainda, vão se encontrar com amigos e colegas para se divertir. São Paulo é muito grande, por isso oferece infinidades de opções de diversão.
Na rua, acendo um cigarro e começo a caminhar vagarosamente em direção à estação de trem. Devido ao horário de pico, as ruas estão repletas de carros parados em meio ao trânsito, habitual e caótico. Os ônibus estão lotados, e nos pontos mais pessoas aguardam para embarcar. O formigueiro está montado!
Pontos de luz surgem de todas as direções; dos prédios e Outdoors, bares, restaurantes e faróis pertencentes às centenas de carros enfileirados nas avenidas.
Em frente à estação, um anúncio da CPTM informa a todos sobre uma pane elétrica que ocorrera nos trilhos, horas antes. Ao ver o anúncio, muitos preferem ficar e aguardar ao lado de fora, mas, a estação está cheia. Pessoas estressadas andam de um lado para outro, reclamando e bravejando de toda a problemática encontrada nos transportes públicos.
Após passar as catracas, noto a discussão entre duas mulheres que acusam, uma à outra, de terem cortado a fila na compra dos bilhetes do metrô. A discussão é acirrada e logo um guarda se interpôs e amenizou a situação.
Subindo o lance de escadas que levam à plataforma de embarque, me deparei com uma cena totalmente inesperada. Ao canto e mais a fundo, num local menos acessado, estava um homem sentado à frente de um Piano. Concentrado na melodia em que estava tocando, parecia não notar nada além do instrumento em sua frente e as notas produzidas.
Algumas pessoas paravam a certa distância para admirar a arte. Então notei que naquele ambiente, e apenas ali, as pessoas estavam intertidas no espetáculo inesperado e esquecendo, por um momento, dos problemas que faziam todos estarem ali.
“Mas que interessante”, pensei. “Creio que renderia uma boa crônica, e porque não?!”
Caminhei em direção ao piano e me sentei em uma cadeira disposta ao lado do músico, mas a certa distância. Abri minha mochila, peguei meu caderno de rascunhos e comecei a escrever o presente texto (este que você está lendo). Então ficamos assim, o pianista intertido em seu instrumento; eu, de intruso, me inspirando na melodia e escrevendo compulsivamente, e a população curiosa observando aquela estranha dupla na estação de trem.
Cerca de quarenta minutos depois, os trens voltaram a circular e os espectadores foram se esvaindo. Então, um rapaz se aproximou e pediu para tirar uma foto daquela cena (esta que está acima do texto). Aceitamos de prontidão e pedi para que me enviasse por e-mail. Assim o fez.
Assim que o músico terminou sua melodia, me apresentei e lhe mostrei a crônica que acabara de fazer, fiquei de lhe enviar o endereço do Blog depois que a tivesse publicado. Demos boas gargalhadas e nos despedimos. Assim, foi minha volta para casa nesta segunda-feira, 28 de Janeiro de 2014.
“Moral da História: Até em meio ao caos, podemos encontrar a paz.”
Veja mais em: http://eucigano.blogspot.com.br/
Abraços aos leitores!!!