UM ANO DE SAUDADE E TAMBÉM DE IMPUNIDADE...

Um ano se passou quanta saudade que ficou. Vidas interrompidas de forma estúpida. Sonhos cessados bruscamente. Quantos lares foram diminuídos, “ninhos” arrebatados, famílias inconformadas, corações dilacerados pela dor da perda. Municípios perdendo seus filhos ilustres. “Pedaços arrancados do coração do Rio Grande”. Difícil definir o que sentimos naquele fatídico dia, o mundo parou. Um misto de sensações que acredito, poucas vezes, ou talvez nunca tenha sido experimentado todos juntos, aflição, impotência, fragilidade, comoção, sofrimento, consternação, raiva, piedade, enfim, misericórdia. Impossível não se comover diante do ocorrido. Foram 242 irmãos que cumpriram a sua breve missão aqui na terra e partiram bruscamente. A propósito, servindo como uma espécie de “lição” ao homem. Para que as nossas atitudes e ações sejam mais responsáveis, que haja mais ponderação em nossas decisões. Inocentes se foram para que outras tragédias não aconteçam, para que a justiça se faça mais presente, para que honremos mais as responsabilidades atribuídas às nossas funções. Foi preciso tamanha monstruosidade para constatar o quanto pode custar à negligência, ganância, avareza, vileza, covardia, egoísmo. Que façamos uma corrente de orações a todos que nos deixaram sem ao menos dizer adeus e muito mais, que vossas almas descansem em PAZ. Por favor, um momento de mais união. Diga não à omissão, que a justiça dos homens seja feita, pois a justiça divina com certeza não falha, e dessa ninguém escapa. “Somos todos Santa Maria... Não ao esquecimento”.

Maria Sodê
Enviado por Maria Sodê em 27/01/2014
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