Brasil sem limites - 1
Ultimamente tenho observado o quanto no Brasil tudo se torna ou oito ou oitenta. Ou demais ou de menos.
Por exemplo, as mulheres foram submissas a vida toda. Apanhavam dos maridos eram espancadas. Quando algumas resolviam denunciar, logo se arrependia e retirava a queixa. E o agressor naturalmente ficava livre e continuavam a bater, elas até achavam que estavam erradas mesmo. Esse foi o sentimento que percebi durante o tempo em que me reunia com algumas viram vítimas de violência numa Ong que trabalhei.
Hoje com o advento da Lei Maria da Penha, onde a mulher tem respaldo para enfrentar a violência, em alguns casos não estão se valorizando. Muitas mulheres resolveram imitar os homens. Passaram a beber muito, fumar e isto nos bares e em noitadas, semelhante aos homens. Se sentindo igual, pois a maioria trabalha.
Não estou aqui sendo contra as mulheres, mas tenho observado que os direitos ultrapassaram os deveres e de certa forma não há um consenso nos comportamentos.
Outra coisa que está acontecendo são no que diz respeito à legislação em geral. Pois se um casal resolve se unir, casam constitui um lar com casa, móveis etc. Enfim tudo que necessita numa casa. Como os casamentos hoje geralmente não são duradouros, como o meu que já vai para os trinta e cinco anos. Ao término da união a mulher fica com tudo e o marido tem que sair só com a roupa e seus pertences, mesmo sem ter havido violência de consenso mesmo. E se virar para recomeçar.
Quer dizer, os homens deitavam e rolava como o meu pai que deixou minha mãe eu tinha três anos e eu cresci sem nenhuma assistência dele e por isso mesmo ficou não recebeu nenhum pai nosso de penitência.
Sou mulher e defendo a mulher, mas injustiça legal é complicado.