NEGÓCIOS DO SEXO (Casamento: pequenas empresas e grandes negócios; não há prazer gratuito!)
Lendo a entrevista que o UOL fez ao Deputado Jean Wyllys sobre o projeto de lei que regulariza a prostituição no Brasil, convenceram-me com essas considerações: "No Brasil, prostituição não é crime, é uma profissão legalizada. Ilegais são as casas de prostituição, o que dá margem aos mais diversos tipos de abusos e corrupção. De olho no aumento da exploração sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, ...Ele quer que a proposta seja aprovada até 2014, para evitar a proliferação de casos como o divulgado no último dia 10, quando uma jovem conseguiu fugir de uma casa onde era explorada sexualmente e mantida em cativeiro, em São Paulo." http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/01/15/deputado-quer-aprovar-ate-a-copa-do-mundo-projeto-de-lei-que-regulariza-a-prostituicao-no-brasil.htm (acessado em 18/08/2019).
Mulher que diz não transar por dinheiro, faz como se fosse de graça, comprometendo assim a qualidade do ato, exceto por gratidão que também é uma moeda de troca, uma tentativa de pagar pelo que já recebeu por causa da consciência (como pode existir gente de mente suja com a consciência limpa!). E as casadas escolheram seu marido, segundo lucrativos critérios sociais, pensando em sua própria projeção. Se puder ser bonito e rico não importa ser doente crônico de alguma diabete ou artrite reumatoide, desde que não deforme a pele e nem o bolso. Entretanto, tão consciente desta realidade exageradamente capitalista, as comprometidas fazem greve de sexo, quando o parceiro não lhes atende as exigências substancialmente materiais ou quando o amante promete fazer melhor e não faz a diferença. Por que o marido tem que merecer os favores sexuais da esposa, o voto matrimonial não garante isso?
Os idosos querem as novinhas, as idosas querem os boys e conseguirão se atenderem-lhes a exigência: ter muito dinheiro. Vou contar-lhes uma piada muito popular que explica esse falso moralismo fatigante: "Um homem colocou nos classificados: — Procura-se esposa! No dia seguinte ele recebeu centenas de cartas. Todas diziam a mesma coisa: — Pode ficar com a minha! Eles não estavam satisfeitos, mas querendo se ver livres. "Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade." (Malcolm X)
Conversando no "WhatsApp" com uma jovem que se dizia de Deus e não "ficava" com ninguém por dinheiro e de forma alguma, foi só eu valorizar o encontro. elevando o preço, e ela logo disse: — "Se me pagar bem que mal tem!" Respondendo a pergunta: "Qual a diferença entre a mulher casada e a prostituta, a Mel responde: Eu acho que todas nós cobramos, a garota de programa só pede adiantado". http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110826110144AAvZSAc (Acessado em 16/08/2019).
Umas relações são mais caras e outras menos caras, porém todas têm seu preço alto, e a conveniência agrava a necessidade e afrouxa os critérios; às vezes, os traços da beleza midiática em um dos parceiros paga o programa para o outro. Todavia, não isenta nenhum dos participantes dos riscos comuns a todos (DST e gravidez indesejada), que, por conseguinte, essas consequências são também uma moeda, porque a natureza também cobra seu aluguel, mesmo que os amantes já tenham pagado um motel; digamos que a natureza cobra automaticamente o dízimo do prazer proporcionado a quem faz uso das leis naturais. Ou então, como entender Madre Teresa quando diz genericamente: "Tudo que se perde é o que não se dá..." O Verbo "dar" aqui equivale a "devolver", ou seja, a cobrança da natureza, a lei da compensação, atrofiar por falta de uso.
Não há prazer gratuito! E ninguém se propõe ser objeto do prazer de outrem sem satisfazer sua própria alma. Por isso, Jesus não condenou Maria Madalena, e quando disse: "vá e que não peques mais", estava simplesmente advertindo-a para que não se vulgarizasse. As coisas valem mais por sua raridade. "...Eu também não te condeno..." Receba o valor combinado do "programa", imoral é trabalhar de graça. No mínimo pague seu prazer! Uma prostituta em Goiânia ganha até 60 mil por mês! "Os resultados apontaram que muitas das profissionais do sexo são casadas ou possuem companheiro fixo, e um número significativo delas disseram ter escolhido a prostituição porque no mercado formal os ganhos são menores. Cerca de 70% delas, especialmente as que trabalham em casa de luxo, as quais chegam a receber R$ 60 mil por mês, são responsáveis pelo sustento de filhos, pais ou maridos." http://www.dm.com.br/cotidiano/2015/11/quem-sao-as-prostitutas-de-goiania.html (acessado em 17/08/2019).