Rampa do sabão...
Florípedes é o nome da moça, protagonista desta crônica. Alguns leitores podem pensar que ela é boa para dar “pitaco” em tudo..., contudo, ela está certa em alguns pitacos, que dá. Vejamos o que de fato aconteceu!
No local, o trânsito das pessoas é constante, um entra e sai, um anda e desanda, um empurra..., um caminhar pela rampa para chegar ao lugar desejado! Ali, funciona um dos locais do instituto de previdência social da cidade.
Reforma na rampa..., serviço feito! O make-up na dita cuja ficou uma belezura, de saltar os olhos com as cores e tudo mais...
Segunda-feira, agitação, um ir e vir na belezura remodelada, recém inaugurada, ops!, escorregões, tombos, tropeções..., ela, fica lisa feito sabão, a coisa fica feia, lá pelos lados da rampa, que não é a do Congresso Nacional! Estou pensando em mandar a planta e os trabalhadores do make-up da rampa do instituto da previdência, lá para Brasília, reformar a outra rampa! Quero ver político corrupto escorregar até rolar na rampa e cair fora das nossas vidas.
Semana de escorregões e tombos! Florípedes presta atenção a tudo, fala com algumas pessoas do departamento sobre os acontecimentos..., alguns, até prometem fazer algo, mas..., nada feito!
Na manhã seguinte uma placa sinaliza: “Cuidado, rampa da rasteira!”.
“Florípedes, o chefão quer falar com você!”
Com toda calma, a moça encaminha para a sala do “Poderoso Chefão”.
“Foi você, que colocou aquele cartaz na rampa?”
“Foi sim senhor!”
“Esta maluca? “
“Maluca? Quase fiquei sim, ao presenciar tantos escorregões, tombos..., por acaso, o senhor já passou por lá?”
No dia seguinte tudo diferente na rampa da rasteira, funcionários aplicavam um piso de borracha antiderrapante, pastilhado, para a segurança dos passantes!
Valeu Florípedes!