Palavra: O Refúgio do Escritor.

No silêncio do meu quarto, encontro a paz que me permite escrever algumas palavras que representam bem o meu estado de espírito. A liberdade de imaginação e ausência de ditames convencionais dão asas à uma ousadia que não pensava ser capaz de ser atingida e assim, pouco à pouco, na companhia de minha pena e tinteiro vou materializando no papel a complexidade dos meus sentimentos, sonhos ou devaneios. Vejo versos e estrofes sendo construídos com grande esmero, linha após linha, manifestando a dramaticidade e teatralidade da vida. Horas se passam e antes do dia amanhecer, deparo-me diante de um amontoado de folhas que, ao serem compiladas, formarão um livro que talvez não seja nunca publicado, mas não importa. O consolo do poeta é a literatura que corre em suas veias.

Caio Ferro
Enviado por Caio Ferro em 21/01/2014
Reeditado em 22/01/2014
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