REVOLUÇÃO PÓS-REVOLUÇÃO.

REVOLUÇÃO PÓS-REVOLUÇÃO.

“A situação não anda bem? Tudo parece errado? Você pensa em recorrer a algum astrólogo ou cartomante? Cuidado para não agravar o problema. O destino é caminho. Cada pessoa escolheu uma senda para caminhar. Antes de buscar auxílio de alguém dotado de presumíveis poderes espirituais, faça uma avaliação de tudo que se passou em sua vida”. (Ariston S. Teles).

A palavra acima epigrafada tem como sinonímia o ato ou efeito de revolver (-se) ou revolucionar (se), revolvimento. Podendo ser a mudança violenta nas instituições políticas de uma nação, perturbação moral, indignação e agitação. Refere-se também a transformação natural da superfície do globo. Rotação em torno de um eixo móvel. Desvio no modo de considerar assuntos relativos a um ramo qualquer do pensamento humano. A palavra revolução deriva do latim revolutio, ónis: ato de revolver é uma mudança fundamental no poder política ou na organização estrutural de uma sociedade e, que ocorre em um período relativamente curto de tempo.

O termo é igualmente apropriado para descrever mudanças rápidas e profundas nos campos científico-tecnológico, econômico e comportamental humano. As revoluções podem ser políticas e socioeconômicas, liberais ou burguesas, agitações sociais e políticas de difícil caracterização, socialistas, anarquismo, descolonização, acontecimentos no terceiro mundo. Agitações políticas contra o regime do partido único, movimentos de massa que levou a regimes fascistas, revoluções coloridas. Muitas revoluções já aconteceram no mundo em que habitamos e o Brasil não poderia ficar de fora. Hoje o nosso país passa por momentos difíceis, a política tem sido daninha e prejudicado a população em todos os setores.

É uma arena onde os brutos lutam até a morte pelo domínio da situação e do poder de mando. Citaremos alguns fatos que aconteceram e que deixaram a sociedade brasileira preocupada e de sobreaviso, pois a desordem, os desmandos, a corrupção, a politicagem e o tráfico de drogas falam mais alto. O homem para ter um trabalho produtivo, jamais deve pensar em ganhar fácil, pois o esforço, o trabalho relevante o levará a ter uma vida digna resultado do seu esforço e do seu trabalho. Infelizmente nem sempre acontece da maneira que pensamos e almejamos, pois a ganância, o enricar ilicitamente transforma o homem. A violência é um dos pontos cruciais para as autoridades brasileiras. “Um homicídio a cada duas horas”.

O Estado registrou 4.462 assassinatos no ano de 2013, o que equivale a uma média de 12 casos por dia. O número cresceu 19,5% em relação a 2012. Fortaleza responde sozinha por quase metade das mortes. Só no ano passado, foram 2017 homicídios. O gerenciamento governamental não tem obtido sucesso no combate a violência. Se a violência é urbana, podemos concluir que algo anda errado na gestão governamental. Ela é mais constante nas periferias das cidades, seja de qual tamanho for, nas quais a presença do poder público é fraca nas resoluções dos problemas.

É vero que o crime consegue se instalar facilmente, pois existem os espaços segregados, áreas urbanas sem infraestrutura de todos os matizes. Saneamento básico, sistema viário, iluminação pública, lazer, energia elétrica, equipamentos culturais, segurança pública e acesso à justiça. É fragilizada pela incompetência governamental que não proporciona postos de trabalhos fazendo com que muitos jovens sejam atraídos pelo ócio coletivo, levando-os ao vício da bebida alcoólica e das drogas. Quanto mais é consumido o álcool e as drogas, a violência aumenta em proporções alarmantes.

Não é a pobreza que causa a violência, mas a miséria tem papel preponderante no seu dimensionamento. A verdade é que o país está doente e o remédio para a cura ainda não foi encontrado. Devemos nos preocupar com fatores importantes para o crescimento do crime. A impessoalidade das relações nas grandes metrópoles e a desestruturação familiar deve ser atacada pelo governo, principalmente nas causas e efeitos. Uma família estruturada não criará problemas para o governo, sejam eles municipais estaduais e federais. Os laços familiares são essenciais. Não existem nas famílias pobres esses laços fazendo com que os crimes na adolescência aumentem em grandes proporções.

Essa desestruturação familiar na maioria dos casos pode ter sido iniciada através do assassinato do pai, da mãe ou de ambos. A única solução que os governos tomam é a substituição de uma equipe de segurança por outra, e isso nós sabemos que não resolverá o problema. É trocar seis por meia dúzia. Se o governo não investir pesado no social, ainda iremos amargar a violência e o crime por muitos anos. Nesse caso as condições mínimas de afeto e convivência dentro da família corroboram para a criminalidade. A ilusão de não encontrar um emprego leva o jovem ao mercado informal, pois o emprego formal está difícil.

Na realidade, o desemprego, ou o subemprego, mexe com a autoestima do jovem e o faz pensar em estratégias para conseguir espaço na sociedade, e de ser reconhecido. Pelo último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 40% da população brasileira não trabalha e nem estuda, o que corresponde a 80 milhões de brasileiros. O crescimento do tráfico de drogas, por si só, é também fator relevante no aumento de crimes violentos. As taxas de homicídios são elevadas por “acertos de contas”, chacinas e outras disputas entre traficantes rivais.

A disseminação das armas de fogo, e também das armas leves contribuem para o aumento do número de homicídios no Brasil. Até discussões banais, brigas familiares, de trânsito e de bar, terminam em tragédia, porque por trás da discussão sempre existe uma arma de fogo. O governo precisa investir na periferia, mas esse fato é insignificante para governadores que preferem construir obras faraônicas, fazendo com que a cidade fique dividida em três categorias: A rica, a pobre e a miserável. A ambição política é um entrave grave para o desenvolvimento brasileiro. Eles querem formar oligarquias para não saírem do poder, enquanto isso acontece o povo que se “lasque”.

Ou se cria uma lei rigorosa onde não haja reeleição, ou então os políticos gananciosos, pretensiosos tomarão conta da política no Brasil. À impunidade deve acabar já e que “Os Direitos Humanos” defendam humanos direitos, pois lugar de bandido é na cadeia. O Código da Infância e do Adolescente defenda o menor não infrator. A tolerância deve ser zero, visto que o elo já foi quebrado e vemos com tristeza políticos incompetentes, tentando encontrar soluções para minorar a violência, mas enquanto a cabeça do país estiver doente, o corpo vai sofrer bastante.

Quando aprenderem o que é competência já será uma semente plantada. O câncer tomou conta do governo brasileiro e não existe quimioterapia para a cura. A incompetência é tão grande, que eles não conseguem controlar a inflação. Só sabem aumentar juros e sugar os brasileiros que já não suportam mais pagar impostos. Enquanto brasileiros honestos trabalham incessantemente para o sustento de suas famílias, a maioria dos políticos briga por pastas importantes dentro do governo, planejam enganar e subtrair os cofres públicos com audácias políticas.

Compram votos e ainda se locupletam quando assumem ministérios. Essa afirmativa pode ser analisada, basta que se faça um levantamento de quantos políticos possuem concessões de rádio e televisão no Brasil. Segurança requer dinheiro, no entanto, eles brincam. Não completam os efetivos como estabelece a ONU (Organização das Nações Unidas) e nem colocam delegados de carreira em todos os 184 municípios cearenses. As obras para a Copa do Mundo estão sendo executadas lentamente e somente 21 por cento foi construída. Os arranjos são feitos no aeroporto, não construíram sequer um hospital de base na capital, o Metrô tão badalado sofre de inércia. As ruas e avenidas da cidade estas cheias de buraco e sujas. Aliás, quem é o prefeito de Fortaleza? A mídia ganha milhões para mostrar um Ceará que não existe.

Três anos de estiagem e nenhuma solução foi dada e o cenário dos sertanejos cearenses é horripilante. As obras do PAC (Plano de Aceleração e Crescimento) estão paralisadas, e a refinaria Premium II, pode tirar “o cavalinho da chuva” que não sairá. Como pode o estado do Ceará ser governado por um governador ‘destemperado’ que apela sempre para agressão esquecendo o diálogo. O irmão Ciro Gomes Secretário de Saúde é criador de caso, e aproveita as benesses da função para atacar gregos e troianos. Senhores a Educação está falida, a Saúde doente e a Segurança virou caso de Polícia.

Nessa Copa nós iremos passar por vexames homéricos, podem esperar. Ninguém quer nada. O momento é de turbulência e confusão, aborrecimento e caos. Não se desespere. Pare um momento e responda a esta pergunta: como está sua alma? Qual o seu estado psicológico? Agitado ou sereno? Embaçado ou transparente? Inquieto ou tranquilo? Em meio a tudo que acontece o mais importante é você. Não se deixe arrastar pela ventania. Enquanto há tempo, medite e retome o caminho da paz. Muitas vezes é necessário sacrificar caprichos e prazeres circunstanciais em favor de algo mais profundo e duradouro. Ariston Teles diz que o mais importante é a paz de sua consciência. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES – MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERC

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 21/01/2014
Reeditado em 23/01/2014
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