AMOR PASSA POR MUITAS FORMAS
O amor passa por muitas formas.
Quando eu tinha catorze anos sofri transformações que hoje percebo que era o amor. Quando o individuo criança começa a deixar de ser criança e desenvolve sentimentos ou compreensões sobre a vida do ser humano.
Com essa idade eu era uma menina criança de corpo e de alma. Pureza, sensibilidade e alegria eram minhas características pessoais. E solidão.
Muita coisa acontecia comigo e ficava comigo. Nada era proposital, eu estava em desenvolvimento deixando de ser criança e começando a pensar, a refletir e a questionar. Na verdade eu tinha um mundo interior muito amplo e rico. Encarava a vida com muita riqueza e encantamento.
Estou lendo um livro de Michael Ende, de quatrocentas páginas, de nome A HISTÓRIA SEM FIM.
As primeiras duzentas páginas consistem na HISTÓRIA SEM FIM que foi transformada em filme, um filme belíssimo, uma fantasia que adorei e que meus filhos quiseram vê-lo várias vezes de novo.
Neste natal ganhei da minha filha o livro desta história e é um livro belíssimo.
Estou chegando quase ao final e me emocionei lembrando dos meus catorze anos. Estou aqui doida para trocar impressões a respeito da minha emoção e só encontrei a solidão. Uma frustração.
Recomendo para crianças e adultos.
Eu, aos catorze, tinha medo de olhar meus olhos no espelho. Pois via mais do que só a vida, percebia coisas profundas que metiam medo já percebê-las.
Agora, aqui na leitura na pagina 370, tive que interromper, pois voltei a lembrança aos meus catorze anos, deitada num pomar de Minas onde fora passear. Eu colhera muitas frutas, as mais perfeitas e deliciosas e, deitada ali naquele acolhedor e imenso pomar eu me deliciava com os diversos sabores, e pensava nas pessoas que haviam plantado aquelas maravilhosas árvores.
Pensava um pensamento muito perturbador. Aqueles que plantaram nunca chegaram a ver e provar as frutas, ou seja, nunca chegaram a curtir o prazer que eu usufruía daquilo que fizeram e me dava tal felicidade.
E refleti como era injusto tal questão. Pois eu não fizera nada para merecer tal prazer. Isto me deu muito que pensar e me acompanhou o resto da vida.
Mas ao longo dos anos, tudo de bom que fiz e fazia em relação a árvores, fruteiras, plantas e animais, eu o fiz e faço com uma felicidade que eu não verei, mas que muitos saberão saborear ou delas ter o benefício.
O amor passa por muitas formas.
Quando eu tinha catorze anos sofri transformações que hoje percebo que era o amor. Quando o individuo criança começa a deixar de ser criança e desenvolve sentimentos ou compreensões sobre a vida do ser humano.
Com essa idade eu era uma menina criança de corpo e de alma. Pureza, sensibilidade e alegria eram minhas características pessoais. E solidão.
Muita coisa acontecia comigo e ficava comigo. Nada era proposital, eu estava em desenvolvimento deixando de ser criança e começando a pensar, a refletir e a questionar. Na verdade eu tinha um mundo interior muito amplo e rico. Encarava a vida com muita riqueza e encantamento.
Estou lendo um livro de Michael Ende, de quatrocentas páginas, de nome A HISTÓRIA SEM FIM.
As primeiras duzentas páginas consistem na HISTÓRIA SEM FIM que foi transformada em filme, um filme belíssimo, uma fantasia que adorei e que meus filhos quiseram vê-lo várias vezes de novo.
Neste natal ganhei da minha filha o livro desta história e é um livro belíssimo.
Estou chegando quase ao final e me emocionei lembrando dos meus catorze anos. Estou aqui doida para trocar impressões a respeito da minha emoção e só encontrei a solidão. Uma frustração.
Recomendo para crianças e adultos.
Eu, aos catorze, tinha medo de olhar meus olhos no espelho. Pois via mais do que só a vida, percebia coisas profundas que metiam medo já percebê-las.
Agora, aqui na leitura na pagina 370, tive que interromper, pois voltei a lembrança aos meus catorze anos, deitada num pomar de Minas onde fora passear. Eu colhera muitas frutas, as mais perfeitas e deliciosas e, deitada ali naquele acolhedor e imenso pomar eu me deliciava com os diversos sabores, e pensava nas pessoas que haviam plantado aquelas maravilhosas árvores.
Pensava um pensamento muito perturbador. Aqueles que plantaram nunca chegaram a ver e provar as frutas, ou seja, nunca chegaram a curtir o prazer que eu usufruía daquilo que fizeram e me dava tal felicidade.
E refleti como era injusto tal questão. Pois eu não fizera nada para merecer tal prazer. Isto me deu muito que pensar e me acompanhou o resto da vida.
Mas ao longo dos anos, tudo de bom que fiz e fazia em relação a árvores, fruteiras, plantas e animais, eu o fiz e faço com uma felicidade que eu não verei, mas que muitos saberão saborear ou delas ter o benefício.