Garoto leva biscoito da sorte para a prova do Enem e é eliminado

Segundo o Edital, conjunto de normas que regem o Exame Nacional do Ensino Médio, não se pode, dentre outras coisas, levar certos alimentos para o local de prova. Isso serve para evitar que certos alunos – mais esfomeados ou inconvenientes – levem marmitas fedorentas, sanduíches conhecidos como podrões e outros produtos que podem lhe trazer vantagens durante a avaliação.

- Ano passado, havia um participante na minha frente que levou acarajé e vatapá. Ele peidou tanto que eu desmaiei e não consegui fazer a prova. Argumenta Joana.

Além desse motivo, há outro, de mais óbvia compreensão, pode-se dizer: biscoitos como as batatas chips e de polvilhoo, devido ao barulho que fazem, podem atrapalhar os estudantes mais concentrados. Bolacha do tipo Cheetos nem se fala.

Porém, a polêmica de 2013 no que diz respeito a alimentos dentro da sala de prova não contempla qualquer um desses casos. Na situação em pauta, pode-se dizer até que o candidato foi um tanto quanto engenhoso não para conseguir energia ou relaxamento durante um momento de tensão, mas para colar.

Roberto Maia, 18 anos, do Rio de Janeiro, levou um biscoito da sorte para o exame. Quando o quebrou, encontrou não um pequeno pedaço de papel com alguma mensagem de paz e iluminação, mas sim um pergaminho com uma tabela periódica, uma tabuada e toda a edição de Os Lusíadas.

- Ué, qual é o problema? De sorte em encontrar tudo isso dentro de um biscoito! Defende-se Roberto.

Assim que foi descoberto, o estudante foi eliminado.