Talento não se define, não se explica, testifica-se, detecta-se.
Contudo, não podemos fugir dos ditames da teoria: Talento é aptidão natural ou habilidade adquirida. Talento me sugere inteligência e cultura e no mínimo, respeito a quem lê o que escrevemos, se alguém se rodeia de aplausos gratuitos para simular talento, é evidente que o menos esclarecido tratará de adjetivar o ridículo apresentado.
Os grandes escritores estão no alto de seus talentos colhendo os louros de sua inteligência ou aptidão natural, são profissionais que vivem das letras saídas do íntimo de si, para impressionar os leitores e não para lhe causar aversão por simples palavras escritas erradas, este é um cúmulo inaceitável, ainda mais quando a tecnologia nos permite escrever e editar textos como os grandes escritores.
Talento não se fabrica, não se busca imperfeições no seu semelhante para corrigir defeitos crônicos na formação, cultura, inteligência de si próprio.
Só a consciência do próprio talento, faz os melhores escritores.
Talento é escrever algo e nunca imaginar que todos teus amigos lerão, mas ser o inteligente suficiente para saber que os que lerão, verão letras na frente e não sua fotografia os convidando, pelo amor de Deus para que leia seu texto.
Talento é segurança de que a cultura adquirida é somente sua e não está a venda, cabe a quem quiser usufruir e aprender, o mesmo caminho que você trilhou até aqui!