IDIOCRACY

As gerações que buscavam o mercado de trabalho na década de setenta passavam por três diagnósticos, que não eram físicos nem somáticos, eram da mente, não havia ordem, nem hierarquia, tanto fazia, desde que se fizesse.

No final do ginásio ou inicio do cientifico, o xodó era realizar o teste vocacional, no meu caso, foi no final da Academia de Polícia Militar , o diagnostico foi inesperado, oficial subalterno de companhia operacional, bem diferente do que eu queria, pretendia ser bombeiro, felizmente todos os 35 testados tiveram a mesma indicação.

Um pouco antes, ainda no ginásio testaram meu QI - Quociente de Inteligência, o diagnostico indicou 95, inteligência média, pela escala Inteligência Wechsler para Adultos, não acredite muito, esperava uns 90.

Já os testes psicotécnicos perdi as contas, o primeiro foi para entrar na Academia Militar, detestei a parte dos exercícios com dominó, melhor parte foram as entrevistas. Nos bastidores cheias de folclore, todos tinham uma dica: pergunto se fecho a porta, fico quieto, se a psicóloga cruzar as pernas eu devo olhar? O que eu faço? Tudo folclore.

Bem depois vieram os testes mais sofisticado de avaliação de perfil, estes sim, fundamentais para as profissões e níveis de atribuição, pena que não me alcançaram.

Os anos passaram e tudo isto ficou de lado, hoje motivado pelos "ROLES" um internauta me indicou o filme Idiocracy (Idiocracia), tudo ficou claro, os mascarados de 2013, e os Roles, fazem parte do elenco do filme, todos de QI menor que 69.