A CRÍTICA
Literatura – como toda arte – é um alvo a expor seu objeto: a obra. Universal, da criação a arte vive. À sombra da observação não sobrevive a obra. Esta, bem ou mal, só aparece à luz da crítica.
Crítica não é mero comentário a que se impõe o bom ou mau gosto. O critério para a crítica (positiva ou negativa) reside na fundamentação. Gostar ou desgostar não exige conhecimento; implica sensibilidade e afinidade. Pode-se dizer o porquê de gostar-se ou não de alguém ou de algo, mas a razão não exige isso. Gosta-se e pronto.
Criticar implica razão de que dependem os fundamentos. O verbo gostar se completa com um objeto que, mesmo indireto, é convincente e compreensível. Criticar exige o porquê ou argumento pelo qual se justifica uma tese, defendendo-a ou não.
O criador não deve se opor à crítica construtiva ou destrutiva, desde que fundamentada, relacionada à obra, e não ao autor.
Aludir aos aspectos morfossintáticos ou estilísticos de um texto requer comprovado conhecimento. Criticar é dar às observações positivas ou negativas a fundamentação cabível. À análise crítica de uma construção frasal ou de um parágrafo, fundamentam-se as impropriedades em ambos contidas.
Vale observar os equívocos que comprometem a qualidade de um texto quando o conhecimento capacita alguém para crítica positiva ou negativa, mas fundamentada. Não se meta a criticar um poema quem não lhe entendeu o conteúdo e nada sabe da forma. Não critique o soneto se, não lhe conhecendo a métrica, é incapaz de escandi-lo. Diga-se o mesmo da prosa. E para ambos, mais vale o comentário despretensioso do que a crítica sem sentido.
Comentar é emitir um pensamento com base na própria interpretação. E, por ser uma ideia pessoal, quase sempre se distancia do pensamento do autor. Criticar é dissertar uma tese e, para tal, com conhecimento, fundamentá-la.
Literatura – como toda arte – é um alvo a expor seu objeto: a obra. Universal, da criação a arte vive. À sombra da observação não sobrevive a obra. Esta, bem ou mal, só aparece à luz da crítica.
Crítica não é mero comentário a que se impõe o bom ou mau gosto. O critério para a crítica (positiva ou negativa) reside na fundamentação. Gostar ou desgostar não exige conhecimento; implica sensibilidade e afinidade. Pode-se dizer o porquê de gostar-se ou não de alguém ou de algo, mas a razão não exige isso. Gosta-se e pronto.
Criticar implica razão de que dependem os fundamentos. O verbo gostar se completa com um objeto que, mesmo indireto, é convincente e compreensível. Criticar exige o porquê ou argumento pelo qual se justifica uma tese, defendendo-a ou não.
O criador não deve se opor à crítica construtiva ou destrutiva, desde que fundamentada, relacionada à obra, e não ao autor.
Aludir aos aspectos morfossintáticos ou estilísticos de um texto requer comprovado conhecimento. Criticar é dar às observações positivas ou negativas a fundamentação cabível. À análise crítica de uma construção frasal ou de um parágrafo, fundamentam-se as impropriedades em ambos contidas.
Vale observar os equívocos que comprometem a qualidade de um texto quando o conhecimento capacita alguém para crítica positiva ou negativa, mas fundamentada. Não se meta a criticar um poema quem não lhe entendeu o conteúdo e nada sabe da forma. Não critique o soneto se, não lhe conhecendo a métrica, é incapaz de escandi-lo. Diga-se o mesmo da prosa. E para ambos, mais vale o comentário despretensioso do que a crítica sem sentido.
Comentar é emitir um pensamento com base na própria interpretação. E, por ser uma ideia pessoal, quase sempre se distancia do pensamento do autor. Criticar é dissertar uma tese e, para tal, com conhecimento, fundamentá-la.