ECOS DO FIM DO ANO
“Não é difícil escapar da morte. Todo o soldado sabe disso, basta sair fugindo. O mais difícil é escapar da maldade, pois ela é mais rápida que nós.”
(Sócrates )
Moro na Barra, no Jardim Oceânico, há mais de 30 anos!
A Barra, de lá para cá, cresceu desmedidamente, mas o Jardim Oceânico continuou com uma vida calma, com sua densidade populacional contida pelo gabarito dos prédios limitado a 4 andares.
Em dias úteis, quem transita pelos seus quase desertos logradouros ainda pode ouvir o canto dos pássaros e o silêncio lembra o sossego que só se encontrava no subúrbio antigo.
Porém, nos festejos de Natal e Ano Novo, bem como em outros grandes eventos, o bairro é invadido por dezenas de ônibus, que lotam o entorno do Pomar da Barra, ilha de tranquilidade, frequentada pelas babás e seus carrinhos de bebês.
Diversas outras ruas têm a mesma desdita, como a nobre Monsenhor
Ascânio, Julio de Moura, Érico Veríssimo, Alda Garrido , Pça do Ó etc etc etc.
Nada demais se os seus passageiros fossem ordeiros e primassem pela higiene, mas tal não ocorre; os locais de estacionamento se tornam lixeira, banheiro e motel. A pobre vizinhança tem que suportar toda a sorte de dissabores e, ainda, correr o risco de ser humilhada, como uma senhora idosa, neste fim de ano, sobre cujos pés atiraram um saco de excrementos.
A padaria Pomar da Barra, única que abriu as portas no dia 1 já tinha sofrido saque na véspera. Reabriu na segunda feira com uma só porta descerrada, mas foi inútil, um bando de meliantes invadiu-a e carregou tudo que pôde. Aos donos e funcionários só coube abandonarem o local, para garantir sua integridade física.
A nossa faixa de praia, que se estende desde o Posto 1 ao 2, na quase absoluta totalidade dos 365 dias do ano, é ocupada por um insignificante número de banhistas, todos do local, e prima pela limpeza de suas areias. No fim do ano virou uma lixeira enorme, com todo o tipo de dejetos imaginável.
Todo o bairro está empenhado em exigir da Subprefeitura da Barra, que impeça a entrada e estacionamento desses ônibus, como forma de coibir a criminalidade e a promiscuidade, que segue em seu rasto.
E, por favor, não me venham falar em direito de ir e vir, pois, para merecer esse direito, se exige, também, a contrapartida do respeito e da civilidade.
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
(dedicado ao pacífico e ordeiro povo do Jardim Oceânico)
Foto - Internet
“Não é difícil escapar da morte. Todo o soldado sabe disso, basta sair fugindo. O mais difícil é escapar da maldade, pois ela é mais rápida que nós.”
(Sócrates )
Moro na Barra, no Jardim Oceânico, há mais de 30 anos!
A Barra, de lá para cá, cresceu desmedidamente, mas o Jardim Oceânico continuou com uma vida calma, com sua densidade populacional contida pelo gabarito dos prédios limitado a 4 andares.
Em dias úteis, quem transita pelos seus quase desertos logradouros ainda pode ouvir o canto dos pássaros e o silêncio lembra o sossego que só se encontrava no subúrbio antigo.
Porém, nos festejos de Natal e Ano Novo, bem como em outros grandes eventos, o bairro é invadido por dezenas de ônibus, que lotam o entorno do Pomar da Barra, ilha de tranquilidade, frequentada pelas babás e seus carrinhos de bebês.
Diversas outras ruas têm a mesma desdita, como a nobre Monsenhor
Ascânio, Julio de Moura, Érico Veríssimo, Alda Garrido , Pça do Ó etc etc etc.
Nada demais se os seus passageiros fossem ordeiros e primassem pela higiene, mas tal não ocorre; os locais de estacionamento se tornam lixeira, banheiro e motel. A pobre vizinhança tem que suportar toda a sorte de dissabores e, ainda, correr o risco de ser humilhada, como uma senhora idosa, neste fim de ano, sobre cujos pés atiraram um saco de excrementos.
A padaria Pomar da Barra, única que abriu as portas no dia 1 já tinha sofrido saque na véspera. Reabriu na segunda feira com uma só porta descerrada, mas foi inútil, um bando de meliantes invadiu-a e carregou tudo que pôde. Aos donos e funcionários só coube abandonarem o local, para garantir sua integridade física.
A nossa faixa de praia, que se estende desde o Posto 1 ao 2, na quase absoluta totalidade dos 365 dias do ano, é ocupada por um insignificante número de banhistas, todos do local, e prima pela limpeza de suas areias. No fim do ano virou uma lixeira enorme, com todo o tipo de dejetos imaginável.
Todo o bairro está empenhado em exigir da Subprefeitura da Barra, que impeça a entrada e estacionamento desses ônibus, como forma de coibir a criminalidade e a promiscuidade, que segue em seu rasto.
E, por favor, não me venham falar em direito de ir e vir, pois, para merecer esse direito, se exige, também, a contrapartida do respeito e da civilidade.
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(dedicado ao pacífico e ordeiro povo do Jardim Oceânico)
Foto - Internet