Eco.
Era uma vez uma palavra.
E esta foi lançada ao vento, em direção aos quatro cantos da terra e destinada aos ouvidos de todos os seres humanos. Por sobre campos agricultáveis ou solos rochosos, longa jornada percorreu.
Não mais retornará de onde partiu. E foi-se, indominável. Atingiu corações e mentes, inocentes ou não. Despertou ou recrudesceu almas. Mas era uma simples palavra até então.
Que significado se dá a ela?
A magia de recriar todas as coisas em cada sílaba. O devaneio ou a racionalidade, o sonho ou a concretude, esta palavra carrega a energia transformadora, do que é, do que se pensa ser e do que se deseja ser.
E da palavra, nasceu uma frase e na harmonia da mais sublime composição mozartiana, se fez literatura. E então se fez vida interior.
De nossas mentes, agora se pode ouvir um grito incessante que diz: Ouça a si mesmo!
E o silêncio se fez. Não o silêncio sepulcral. O silêncio da sabedoria, que faz da palavra escutada brotar um dicionário de tudo que realmente importa para a nossa vida e que dá a ela razão de existir.
Ouçamos o que a vida nos diz.