Eco.

Era uma vez uma palavra.

E esta foi lançada ao vento, em direção aos quatro cantos da terra e destinada aos ouvidos de todos os seres humanos. Por sobre campos agricultáveis ou solos rochosos, longa jornada percorreu.

Não mais retornará de onde partiu. E foi-se, indominável. Atingiu corações e mentes, inocentes ou não. Despertou ou recrudesceu almas. Mas era uma simples palavra até então.

Que significado se dá a ela?

A magia de recriar todas as coisas em cada sílaba. O devaneio ou a racionalidade, o sonho ou a concretude, esta palavra carrega a energia transformadora, do que é, do que se pensa ser e do que se deseja ser.

E da palavra, nasceu uma frase e na harmonia da mais sublime composição mozartiana, se fez literatura. E então se fez vida interior.

De nossas mentes, agora se pode ouvir um grito incessante que diz: Ouça a si mesmo!

E o silêncio se fez. Não o silêncio sepulcral. O silêncio da sabedoria, que faz da palavra escutada brotar um dicionário de tudo que realmente importa para a nossa vida e que dá a ela razão de existir.

Ouçamos o que a vida nos diz.

Caio Ferro
Enviado por Caio Ferro em 12/01/2014
Reeditado em 20/01/2014
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