MEUS CHEIROS DA SAUDADE.
Hoje faz 12 anos que perdi o meu pai, Gerd (Geraldo) Silbiger. Há um costume judaico (não se também em outras religiões) de acender uma lamparina e fazer uma oração (kadish). E assim fizemos. A lamparina era daquelas que solta um leve cheiro enquanto se mantém acesa. De repente, o cheiro original parou. Achei estranho. Então começaram a "vir" outros cheiros. Da minha infância, da casa em que vivia, das coisas que minha mãe cozinhava quando era pequeno, e por aí vai. Fechei os olhos e me deixei viajar por todas aquelas sensações que há muito tempo não sentia. A lamparina fez brotar em mim os cheiros da saudade. Que, ainda bem, nunca vão embora de vez. Até mais, pai!
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