MAGIA
Às vezes as cortinas da vida rasgam-se diante dos nossos olhos, e a beleza se mostra de repente, pulando na nossa frente e arrancando "Ohs!" de admiração. Assim foi - assim tem sido todos os anos - com este ipê amarelo, que fica no jardim de entrada de um prédio, em frente à Praça da Liberdade.
No início desta semana, ela foi assunto do jornal Tribuna de Petrópolis. Ainda bem que nosso jornal ainda tem notícias boas para dar.
Nós a vemos todo ano, mas desta vez, decidi fotografá-la. O dia estava lindo, e acabáramos de almoçar em um restaurante próximo dali. Já tínhamos passado de carro por ela de manhã.
Bem, fotografá-la foi a minha sobremesa...
Havia outras pessoas - dezenas - que arrebatadas pelo mesmo encanto, caminhavam em volta e sob a árvore tirando fotografias. Sorríamos uns para os outros. É incrível a maneira como a beleza aproxima estranhos.
Ao deparar com coisas assim bem no meio do cotidiano, a alma da gente se enleva, e os propósitos ficam mais claros. No meio da paisagem urbana, pessoas abandonavam sua rotina por alguns momentos numa tarde de quinta-feira, e se esqueciam da pressa para admirar a beleza de uma árvore.
De tardinha, quando meu marido chega em casa, ouço-o chamar meu nome do portão, e vou lá fora ver o que ele quer: no céu, arco-íris duplos.
Às vezes as cortinas da vida rasgam-se diante dos nossos olhos, e a beleza se mostra de repente, pulando na nossa frente e arrancando "Ohs!" de admiração. Assim foi - assim tem sido todos os anos - com este ipê amarelo, que fica no jardim de entrada de um prédio, em frente à Praça da Liberdade.
No início desta semana, ela foi assunto do jornal Tribuna de Petrópolis. Ainda bem que nosso jornal ainda tem notícias boas para dar.
Nós a vemos todo ano, mas desta vez, decidi fotografá-la. O dia estava lindo, e acabáramos de almoçar em um restaurante próximo dali. Já tínhamos passado de carro por ela de manhã.
Bem, fotografá-la foi a minha sobremesa...
Havia outras pessoas - dezenas - que arrebatadas pelo mesmo encanto, caminhavam em volta e sob a árvore tirando fotografias. Sorríamos uns para os outros. É incrível a maneira como a beleza aproxima estranhos.
Ao deparar com coisas assim bem no meio do cotidiano, a alma da gente se enleva, e os propósitos ficam mais claros. No meio da paisagem urbana, pessoas abandonavam sua rotina por alguns momentos numa tarde de quinta-feira, e se esqueciam da pressa para admirar a beleza de uma árvore.
De tardinha, quando meu marido chega em casa, ouço-o chamar meu nome do portão, e vou lá fora ver o que ele quer: no céu, arco-íris duplos.
E à noite, vamos para a varanda apreciar as estrelas. Passam duas estrelas cadentes , cortando o céu ao meio. Como não ser feliz? E eu acho que é exatamente através dessas coisas que muitos não enxergam ou não valorizam- os pequenos-grandes momentos - que a gente ganha forças e consegue ultrapassar as dificuldades e problemas para acreditar novamente na vida e na boa sorte.