A VIDA E SEUS MISTÉRIOS
Ontem, em um passeio, não consegui não descer do carro ao avistar, o cenário da foto que ilustra essas linhas.
Mesmo fazendo muito frio, em Connecticut, tive que sair do carro, para olhar mais de perto, e claro, fotografar.
O rio congelado, e a bela casa as margens dele, me enfeitiçaram. Não consegui tirar os olhos da paisagem.
Enquanto tirava fotos, o silêncio ao meu redor era total, somente quebrado, vez ou outra, pelo ruído das gralhas, que me olhavam dos galhos secos das árvores, como a perguntar, o que eu fazia ali, no território delas.
Em dado momento comecei a ouvir alguns ruídos estranhos, as vezes pareciam passos bem atrás de onde eu estava, me virava e nada via.
Um arrepio percorreu minha pele, estiquei o olhar, e me deparei com a bela casa. Fiquei quieta, e deixei que as vibrações que estavam ao meu redor, se fizessem mais claras a minha sensibilidade.
E por frações de segundos, pude quase que tocar na história daquele lar.
Tive a impressão que o vento gelado, era o veículo usado pelo invisível, para narrar as vivências que aquelas paredes já assistiram.
Desse mergulho, voltei meio assustada. Depressa, desliguei a câmera fotografica, e voltei para o carro. Onde meu marido me esperava, sem coragem de enfrentar o frio. Contei a ele, o que se passara, e ele me disse: "ah, o ruído deve ser a camada de gelo partindo".
O restante do passeio, tentei entender melhor, a experiência que vivenciei naquele belíssimo cenário de inverno.
O que me trouxe alento, foi a lembrança do pensamento do grande escritor William Shakespeare: "Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que toda a nossa vã filosofia".
Lembrando desse pensamento, repeti em voz alta: Sem dúvida o escritor estava certíssimo.
(Imagem; Lenapena - Connecticut)
Ontem, em um passeio, não consegui não descer do carro ao avistar, o cenário da foto que ilustra essas linhas.
Mesmo fazendo muito frio, em Connecticut, tive que sair do carro, para olhar mais de perto, e claro, fotografar.
O rio congelado, e a bela casa as margens dele, me enfeitiçaram. Não consegui tirar os olhos da paisagem.
Enquanto tirava fotos, o silêncio ao meu redor era total, somente quebrado, vez ou outra, pelo ruído das gralhas, que me olhavam dos galhos secos das árvores, como a perguntar, o que eu fazia ali, no território delas.
Em dado momento comecei a ouvir alguns ruídos estranhos, as vezes pareciam passos bem atrás de onde eu estava, me virava e nada via.
Um arrepio percorreu minha pele, estiquei o olhar, e me deparei com a bela casa. Fiquei quieta, e deixei que as vibrações que estavam ao meu redor, se fizessem mais claras a minha sensibilidade.
E por frações de segundos, pude quase que tocar na história daquele lar.
Tive a impressão que o vento gelado, era o veículo usado pelo invisível, para narrar as vivências que aquelas paredes já assistiram.
Desse mergulho, voltei meio assustada. Depressa, desliguei a câmera fotografica, e voltei para o carro. Onde meu marido me esperava, sem coragem de enfrentar o frio. Contei a ele, o que se passara, e ele me disse: "ah, o ruído deve ser a camada de gelo partindo".
O restante do passeio, tentei entender melhor, a experiência que vivenciei naquele belíssimo cenário de inverno.
O que me trouxe alento, foi a lembrança do pensamento do grande escritor William Shakespeare: "Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que toda a nossa vã filosofia".
Lembrando desse pensamento, repeti em voz alta: Sem dúvida o escritor estava certíssimo.
(Imagem; Lenapena - Connecticut)