Tropeçando em livros
Hoje, 07 de janeiro é comemorado o Dia do Leitor, sendo assim posso afirmar que é (com orgullho) o meu dia também, posto que sou um leitor contumaz, um devorador de livros. O poder transformador da leitura está mais que comprovado, embora muita gente ainda não tenha descoberto isso na prática. Porém, nunca é tão tarde para se habituar aos livros, seja em formato digitalizado ou no papel.
Acho que não há um lugar apropriado para se ler, o lugar ideal depende das circunstâncias. É claro que um ambiente tranquilo, silencioso, refrescante e confortável seria o ideal, mas leio e vejo sempre gente lendo no ônibus, na pescaria, e até caminhando. Para não perder tempo ás vezes leio até no banheiro (há algo errado com isso?). Neste recinto acolhedor, onde jogo fora o que não tem serventia ao meu organismo (se é que me entendem) alimento minha mente e espírito. Enfim, vivo tropeçando em livros pela casa. Agora mesmo tem 2 olhando pra mim, do lado da mesa do meu computador, me chamando: "Ei, estamos aqui, venha nos ler." Então eu digo: "Esperem só mais um pouco, não esqueci de vocês não."
Levo muito em consideração que: alguém o escreveu, perdeu horas de sono, queimou pestana, pesquisou, desnudou sua alma, pensou na melhor forma de me transmitir e me envolver com seu romance e "saborear" sua história, seu enredo, ou seus contos, crônicas, poemas, etc.
Assim, seguindo esta linha de raciocínio, estou me enriquecendo espiritualmente, e retribuindo o esforço despendido pelo autor, que talvez nem imagina que estou lendo seu livro. Afinal, vamos convir que o livro não tem pernas mas "corre trecho", é doado, é presenteado, comprado, emprestado, etc. E cai nas mãos de muita gente que enfim desconhece.
Enfim, deixo pra vocês esta pérola de Jorge Luís Borges: "Sempre imagino o Paraiso como uma grande Biblioteca.”