Zé Fudêncio
Zé Fudêncio
Existe, em todo homem, um Zé. Tal Zé é um fudêncio! Sim quer comer todas que passam pela frente, garanhão, “o cara”, o melhor. Isso, amigos, “rola na imaginação” de todo rapaz. E as meninas? Querem conhecer e agarrar o tal Zé. Ele é raro, elas escolhem bem e quando pegam o tal “peixão” querem casar. O amor é lindo! E o Zé, se acomoda... Ela ama e desconfia...
O tempo passa e a lagosta não tem o mesmo sabor, a vida transforma os valores sempre. O “tal Zé” se acha ainda com o mesmo sobrenome e ela desconfia... O amor se faz mais carinho e presença, Zé gosta e ela... Desconfia!
A vida vai derrubando os mitos e transformando os mais lindo dos casais, vida. E assim o amor tem dois caminhos: fidelidade ou liberdade. E a cobrança vem como um fogo destruidor. Zé tem um desejo maior: fazê-la feliz! E ela tem outro: não ser traída! Paralelas que nunca se verão no infinito. Tudo acaba...
Agora Zé está maduro, sem mulher, sem carinho, só. Ainda fudêncio encara as ruas com coragem, peito aberto, lindas meninas vão chamá-lo de “titio” e ele volta triste prá casa. Ela, ainda linda, assediada, por jovens interessados, por nada, só um sexo perdido. Triste.
Assim acaba a saga do Zé, fudêncio por vocação, e triste por solidão. Ela, a amada, ainda linda, ali no mundo atrás do amor que, se não sabe, não existe mais...