03/01/2014

Eu, que sempre quis alcançar as estrelas, fui alcançado pela lua, calma e sorridente, que amenizou as feridas de amores antigos com seu toque macio de um prazer espacial.

Me cobriu de fios vermelhos, como uma espécie de feitiçaria, desviou meus olhos de outros olhares e me fez crer que não existe limite fisico quando se existe paixão, que a saudade é só um nome dado por fracos quando querem inventar pretexto pra não estar do lado de quem se ama.

Hoje, não quero que minha estrela brilhe pra mais ninguém, basta ela acompanhar sempre a minha lua, e tudo ficará bem.

Paulo Tadeu
Enviado por Paulo Tadeu em 03/01/2014
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