A "VIRADA" QUE NÃO "VIROU"!
A festa da passagem do ANO-NOVO programada por nossa família foi, lamentavelmente, um fiasco, uma frustração sem precedentes. Nada do que estava previsto, pelo menos, para a nossa família aconteceu. Talvez para as outras pessoas que ali estiveram na chácara Moriá, no município de Mauá-SP.
Como sabemos: "De longe todas as montanhas são azuis", então pela localização desta chácara sintetiza bem este pensamento. Pois a localização da mesma era um lugar bem arborizado, com piscinas, campo de futebol com gramado, um enorme salão de festas etc. Mas só isto. Pois o interior do casarão destinado para as acomodações dos hóspedes, com seus corredores e quartos mal iluminados e sem ventilação adequada, sem banheiros limpos e chuveiros com água morna, mais parecia um lúgubre e tenebroso asilo ou manicômio. Pra completar, o salão que seria destinados para jogos e lazer só tinha disponível uma mesa de sinuca. Pois até a mesa destinada para se jogar ping-pingue-pongue estava desativada.
O nosso descontentamento começou antes mesmo de descermos do carro, quando percebemos muitas pessoas desconhecidas no local. Logo a seguir ficamos sabendo que aquela chácara tinha sido alugada para várias famílias diferentes. E foi aí que tudo mudou nos nossos planos. É verdade que o sol nasce para todos e portando, é verdade que aquele vasto ambiente era mais do que suficiente para abrigar muito mais pessoas do que aquelas que estavam ali. O único problema é que este fato nos pegou desprevenido. E até que tentamos desfrutar alguns momentos de lazer. Mas logo que a noite se fez presente, sentimos que aquele ambiente estava ficando mais fantasmagórico do que imaginávamos. Após uma conversa com os membros da nossa família chegamos à seguinte conclusão: vamos voltar para a nossa casa, pois estamos nos sentindo aqui como peixe fora d'água ou a água no óleo ou vice-versa. Não querendo subestimar ninguém e muito menos querendo ser melhor do os outros, o certo foi que antes mesmo do churrasco ficar disponível, pegamos nossas mochilas, levamos para o carro e por volta das 21.30 horas voltamos para o nosso lar e mesmo sem nenhum churrasco ou ceia, esperamos dar a meia noite e depois desta "virada" que não "virou" dormimos tranquilamente sem a presença inoportuna de mosquitos e pernilongos.
P.S: De uma coisa tenho plena certeza, aquele copo de refrigerante que tomei foi o mais caro em toda a minha vida: R$50.OO (cinquenta reais) que foi o valor pago por cada membro da família participante daquela frustrada festa de fim de ano, pelo menos para nós que a abortamos de livre e espontânea vontade.
Joboscan