Liberdade Vigiada
“Liberdade Vigiada”.
Eu era um rapaz muito forte. Tinha na época dezessete anos. Era um atleta que navegava em várias modalidades. Fazia fisiculturismo, corrida, lutava vários tipos, Karatê, Judô, Taekondo, e era admirador de várias outras que a medida do possível, praticava. Morava em uma cidadezinha do interior, e aspirava vir para a capital, onde o futuro me esperava. Após correrem vários quilômetros parei em uma praça para descansar. Estava repousando, e respirando o ar puro, Me distraí, não sei ao certo como chegou ao meu lado àquela moça. De idade indefinida, porém não mais que trinta anos, mas de inigualável beleza. Seu sorriso era amigo, parecia que nos conhecíamos há tempos. Sua conversa franca e macia, praticamente conduzia o assunto para onde quisesse. Não vi as horas passar e quando levantou se despedindo, fiquei triste. Fez o convite:- Vem comigo? – Sim, sim, sim. Eu a seguiria para qualquer lugar, não queria nem saber onde. Caminhamos por umas duas horas, até que chegamos a uma mansão antiga. Talvez da época do império, sei lá. Na sua casa um enorme salão com uma espécie de trono que ela ocupou como rainha. Vi outros rapazes que andavam como autômatos, ou hipnotizados. Ela os tratava rudemente. Só dispensando cortesias a mim. Depois de dar várias ordens me convidou para tomar uma taça de vinho. Tomei e viajei. Quando acordei estava em uma sala cheia de tapetes onde casais namoravam. Ela me agarrou com força e beijou tirando-me o fôlego. Quando dei por mim estava hipnotizado e ela comandava tudo. De repente virou as costas me deixando sozinho. Nos dias que se seguiram eu há vi muito pouco, ela nunca tinha tempo para mim. A partir daí, fiquei um verdadeiro escravo e a via só de relance. Parece que ela já tinha arrumado outro. Eu deixei de ser interessante. De vez enquanto ela vinha me pegava pela mão e me conduzia a seus aposentos. Mesmo com muita alegria via os olhos de todos quando passávamos. Eram todos iguais sendo escolhido o seu bel prazer. Percebi que ela não gostava de ninguém. Fiz projetos de fuga, porém de alguma maneira ela sabia e na véspera da fuga. Pegava-me pela mão e me conduzia para seu quarto. Nesta hora se transformava em menininha carente que satisfazia todos meus desejos. Éramos presumo pelo menos eu, como viciado em droga pesada. Quando o efeito passava precisava de me drogar novamente. Com isto em brevíssimo tempo, fiquei esquelético, igual aos demais. Ela desconfiava de meus planos e me vigiava parece até que começou me tratar melhor. Porém eu sabia que assim que eu satisfazia sua lascívia, me relegava ao desprezo dos porões. Não tinha correntes, porém é como se estivéssemos acorrentados. Desesperado percebi que embora eu tivesse pouco mais de dezoito anos, parecia ter cinqüenta. Certo dia vi que acidentalmente, ela se aproximou de uma fonte de água corrente. Alguns respingos caíram em sua mão. Ela chorou de dor, parece que a água tinha um efeito acido em sua pele.
Que precisava dar um fim nos mais antigos porque seu palácio não comportava tanta gente, pois era movida a magia e precisava descartar os mais antigos. Sua juventude também era roubada, éramos nós que transferíamos para ela que conservava sempre sua juventude e beleza. Com muita tristeza, pois eu a amava mais que minha própria vida, porém tinha que fazer algo para manter minha própria. Fiquei próximo à fonte e quando ela passou em direção ao trono com seu novo namorado. Com minhas últimas forças me joguei sobre ela. Quando percebeu minha intenção era tarde demais. O contato com a água fritou sua pele e gritando de dor ela virou um pássaro, e entrou em uma gaiola de ouro. Ali o efeito da água passou, mas eu passei o ferrolho de ouro e ela ficou presa. Todos se viram livres do feitiço e foram embora, ficamos sós nós dois. Aprendi em seus livros de magia a manter minha idade e juventude. Vez enquanto eu a liberto, p orem após algumas horas, mesmo ela implorando devolvo-a para a gaiola. Leio muito e sei muita coisa. Sou matemático, fiz história, geografia, ciências, medicina, sou m pouco de tudo. Tenho vinte e um anos, sou mito jovem, porém estou em meu palacete à trezentos e dez anos, Na verdade estou com trezentos e trinta e um . Como tenho alguns poderes invisto na bolsa de valores de vários países e tenho algum lucro. Minha namorada aprendeu a me amar e eu aprendi a dominá-la. Com meus estudos aprendi mito e consigo ajudar a população de minha cidade, onde não temos mais doenças á bastante tempo. Agora estou me dedicando a nanotecnia. E consigo fazer muitas descobertas. Conheço usos e costumes de quase todos os países, os quais ajudo com doações, pois tenho bom rendimento de meus investimentos. Hoje vou soltar minha namorada. Pretendo jantar com ela, dançar depois devolvê-la a tranqüilidade de sua gaiola. Ela reclama muito, porém sei por experiência própria que ela não é confiável. Já fui tentado várias vezes a me candidatar a cargos públicos, porém prefiro ajudar alguns bem intencionados a galgar postos depois cobro deles ajuda em leis e benefícios à coletividade.
Veneno de Cobra.
Oripê Machado.
“Liberdade Vigiada”.
Eu era um rapaz muito forte. Tinha na época dezessete anos. Era um atleta que navegava em várias modalidades. Fazia fisiculturismo, corrida, lutava vários tipos, Karatê, Judô, Taekondo, e era admirador de várias outras que a medida do possível, praticava. Morava em uma cidadezinha do interior, e aspirava vir para a capital, onde o futuro me esperava. Após correrem vários quilômetros parei em uma praça para descansar. Estava repousando, e respirando o ar puro, Me distraí, não sei ao certo como chegou ao meu lado àquela moça. De idade indefinida, porém não mais que trinta anos, mas de inigualável beleza. Seu sorriso era amigo, parecia que nos conhecíamos há tempos. Sua conversa franca e macia, praticamente conduzia o assunto para onde quisesse. Não vi as horas passar e quando levantou se despedindo, fiquei triste. Fez o convite:- Vem comigo? – Sim, sim, sim. Eu a seguiria para qualquer lugar, não queria nem saber onde. Caminhamos por umas duas horas, até que chegamos a uma mansão antiga. Talvez da época do império, sei lá. Na sua casa um enorme salão com uma espécie de trono que ela ocupou como rainha. Vi outros rapazes que andavam como autômatos, ou hipnotizados. Ela os tratava rudemente. Só dispensando cortesias a mim. Depois de dar várias ordens me convidou para tomar uma taça de vinho. Tomei e viajei. Quando acordei estava em uma sala cheia de tapetes onde casais namoravam. Ela me agarrou com força e beijou tirando-me o fôlego. Quando dei por mim estava hipnotizado e ela comandava tudo. De repente virou as costas me deixando sozinho. Nos dias que se seguiram eu há vi muito pouco, ela nunca tinha tempo para mim. A partir daí, fiquei um verdadeiro escravo e a via só de relance. Parece que ela já tinha arrumado outro. Eu deixei de ser interessante. De vez enquanto ela vinha me pegava pela mão e me conduzia a seus aposentos. Mesmo com muita alegria via os olhos de todos quando passávamos. Eram todos iguais sendo escolhido o seu bel prazer. Percebi que ela não gostava de ninguém. Fiz projetos de fuga, porém de alguma maneira ela sabia e na véspera da fuga. Pegava-me pela mão e me conduzia para seu quarto. Nesta hora se transformava em menininha carente que satisfazia todos meus desejos. Éramos presumo pelo menos eu, como viciado em droga pesada. Quando o efeito passava precisava de me drogar novamente. Com isto em brevíssimo tempo, fiquei esquelético, igual aos demais. Ela desconfiava de meus planos e me vigiava parece até que começou me tratar melhor. Porém eu sabia que assim que eu satisfazia sua lascívia, me relegava ao desprezo dos porões. Não tinha correntes, porém é como se estivéssemos acorrentados. Desesperado percebi que embora eu tivesse pouco mais de dezoito anos, parecia ter cinqüenta. Certo dia vi que acidentalmente, ela se aproximou de uma fonte de água corrente. Alguns respingos caíram em sua mão. Ela chorou de dor, parece que a água tinha um efeito acido em sua pele.
Que precisava dar um fim nos mais antigos porque seu palácio não comportava tanta gente, pois era movida a magia e precisava descartar os mais antigos. Sua juventude também era roubada, éramos nós que transferíamos para ela que conservava sempre sua juventude e beleza. Com muita tristeza, pois eu a amava mais que minha própria vida, porém tinha que fazer algo para manter minha própria. Fiquei próximo à fonte e quando ela passou em direção ao trono com seu novo namorado. Com minhas últimas forças me joguei sobre ela. Quando percebeu minha intenção era tarde demais. O contato com a água fritou sua pele e gritando de dor ela virou um pássaro, e entrou em uma gaiola de ouro. Ali o efeito da água passou, mas eu passei o ferrolho de ouro e ela ficou presa. Todos se viram livres do feitiço e foram embora, ficamos sós nós dois. Aprendi em seus livros de magia a manter minha idade e juventude. Vez enquanto eu a liberto, p orem após algumas horas, mesmo ela implorando devolvo-a para a gaiola. Leio muito e sei muita coisa. Sou matemático, fiz história, geografia, ciências, medicina, sou m pouco de tudo. Tenho vinte e um anos, sou mito jovem, porém estou em meu palacete à trezentos e dez anos, Na verdade estou com trezentos e trinta e um . Como tenho alguns poderes invisto na bolsa de valores de vários países e tenho algum lucro. Minha namorada aprendeu a me amar e eu aprendi a dominá-la. Com meus estudos aprendi mito e consigo ajudar a população de minha cidade, onde não temos mais doenças á bastante tempo. Agora estou me dedicando a nanotecnia. E consigo fazer muitas descobertas. Conheço usos e costumes de quase todos os países, os quais ajudo com doações, pois tenho bom rendimento de meus investimentos. Hoje vou soltar minha namorada. Pretendo jantar com ela, dançar depois devolvê-la a tranqüilidade de sua gaiola. Ela reclama muito, porém sei por experiência própria que ela não é confiável. Já fui tentado várias vezes a me candidatar a cargos públicos, porém prefiro ajudar alguns bem intencionados a galgar postos depois cobro deles ajuda em leis e benefícios à coletividade.
Veneno de Cobra.
Oripê Machado.