Diário de Sonhos - #062: A Hard Day's Night
Sonhei que estava andando de Metrô junto de um colega, o Reginaldo. O trem para numa estação. Aparecem alguns funcionários e dizem que o trem deve ser evacuado. Os funcionários usam farda e portam fuzis. Do lado de fora estamos numa espécie de fábrica metalúrgica, totalmente cinzenta e escura. O grupo de pessoas que sai do trem é escoltada pelos funcionários como prisioneiros. Somente eu e o Reginaldo não somos levados, porque parece que não fomos notados. Tento conversar com ele, mas da minha boca sai uma língua estranha que nem eu entendo. Por mais que eu me esforce em falar as coisas em português, tudo o que sai é um idioma desconhecido. O Reginaldo parece entender a língua e conversa comigo, mas eu não entendo ele. Ele sai andando sorrateiro, e eu entendo que é pra mim segui-lo. Em certo ponto do imenso corredor, ouvimos passos ritmados. Reginaldo diz alguma coisa e se esconde debaixo de uma máquina. Eu fico desesperado procurando um lugar pra me esconder. Entro debaixo de alguns barris, mas eu sou muito gordo e fico metade pra fora. Sou descoberto.
Agora estou num lugar a céu aberto. É dia e neva. O lugar está totalmente coberto de neve. De dentro de um barracão eu saio escoltado pelos funcionários. Agora eu sou idêntico ao John Lennon no filme "A Hard Day's Night", de óculos escuro e boina preta. Num momento de distração fujo dos guardas e encontro uma sub-metralhadora UZI. Mato todos e roubo um carro de neve que está estacionado ali perto. A entrada de uma garagem subterrânea surge, e dela sai um grande tanque de guerra que me persegue. No carro de neve tem uma bazuca e eu uso contra o tanque. Ele explode. Piloto o carro de neve à toda velocidade por curvas fechadas que beiram precipícios. À minha frente uma gangue de motociclistas tenta me fechar e impedir minha fuga. Usa a sub-metralhadora e estouro seus pneus. Mais à frente carros de corrida Stock Car me fecham. Atiro contra eles, mas é inútil. Então eu acelero e os ultrapasso. No fim tem uma linha de chegada e uma plateia eufórica esperando pelo vencedor da corrida.
Dois de janeiro de dois mil e quatorze.