CONHECI DUAS LUCY
 
A primeira Lucy que vi sequer me ouviu e me deu “bola” foi no Museu de História Natural de Nova Iorque,quando visitei os EUA(eis que veio da Etiópia e teria de 3 a 5 milhões de anos) e as torres gêmeas ainda não havia sido implodidas pelo fanatismo religioso e maldoso,de quem foi até ajudado pelos norte-americanos,há bem anos atrás,no século XX,para expulsar os russos do Afeganistão- o OSABA BIN LADEN. Este virou a cabeça e criou o “grande satã”,de triste memória.Hoje talvez é um dos porteiros do inferno,certamente,junto com seus fanáticos mortos....e Alah não o perdoaria pelo ato insano e estratégico,nunca visto na história do mundo.Expetacular.
Ao que se deduz o “grande satã” seria o maior estrategista morto que o mundo já conheceu...O pior é que tempos passados era um aliado dos EUA...
Até hoje me pergunto...Será que morreu a japonesinha que no penúltino andar de uma das torres torpedeadas,que revelava filmes de celulóides e vendia alguns “souvenirs”,numa pequena banca, também teria  morrido,no 11 de setembro de 2001??
Jamais vou saber...
A outra Lucy tem um sobrenome encantador- Pachione.
Reside em Bocaina,no interior do Estado de São Paulo, e é fervorosa amiga e companheira dos animais de qualquer espécie,raça,ou condições boas ou precárias...
Reside próximo à cidade,numa chácara com sua mãe enferma,mas também cuida de 45 gatos e 24 cachorros, todos em condições de conforto e em viveiros especiais. Não consegue deixar de acolher aquele cão estropiado e de rua, um “ street dog”, ou mesmo um gato,como eu vi um, que perfuraram os dois olhos do bichano por pura maldade...ficará cego até a morte,sob a guarda de Lucy...
Tem ligações como todo mundo da cidade,do Estado e do País,via internet,sempre em busca de contatos com pessoas que protegem e gostam de animais,nunca deixando de trabalhar em sua loja de modas femininas,na rua principal da cidade de Bocaina,(coisa do 1º. Mundo),onde o artista Benedito Calixto pintou no inicio do século XX, quadros famosos na Igreja de São João Batista. Não falta lá o quadro de Salomé,a pedido do seu pai(Herédias), queria a cabeça de João Batista,pois este o criticava por ter relações incestuosas. A degola é impressionante como a beleza de Salomé,que pediu a cabeça de João Batista sobre uma bandeja de prata,para o rei ver e constatar ...a promessa cumprida...
Ainda de Lucy falo de “gato homem” como hoje fala a juventude...ela responde que jamais... “homem é problema”... Concordo,abanando a cabeça.
Lucy: “gosto de gato,mas gato felino”.
Pergunto: E cão? Gosto de todos os cães”. Menos dos cãonalhas...(talvez se refira a alguns homens).
Lucy é loira e jovem...Tipo “mignon”-dessa que cabe no seu abraço.Bela como a esperança!!!
Não sei se ela conhece esse episódio verdadeiro e que fazia parte de propaganda de empresa que vende ração de animais,especialmente cães.
George G. Vest que no século XIX,na cidade de Warrenburg,Estado de Missouri,USA,advogado,mais tarde senador pelo seu Estado,ganhou uma causa representando o proprietário de um cão morto a tiros,propositalmente,pelo vizinho, e até hoje existe na praça uma estátua do cão na cidade e seu discurso está escrito na entrada do tribunal de justiça,com a seguinte mensagem:
“O mais altruísta dos amigos que o homem pode ter neste mundo egoísta,aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade,é o cão.
Senhores jurados,o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza,na saúde e na doença.Ele dormirá no chão frio,onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente se lá seu dono estiver.
Quando somente ele estiver ao lado de seu dono,ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que resultam dos encontros com a violência do mundo.Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe. Quando todos os amigos o abandonarem,o cão permanecerá.Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça,ele é constante como constante é o sol em sua viagem através do firmamento.Se a fortuna arrasta o dono para o exílio,o desampara e o desabrigo,o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo,para protegê-lo contra o perigo e para lutar contra seus inimigos.E quando a última cena se apresenta,a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria,não encontrará seu nobre cão,a cabeça entre as patas,os olhos tristes mas em alerta observação,fé e confiança,mesmo à morte”.