O Número Três.

Um…Dois…e…Três. Partida! Assim se dá o sinal de começar uma corrida.

Este facto de se contar até três como sinal de começo de uma competição, fez-me pesquisar a utilização do número três.

Um número impar logo a seguir ao dois e antes do quatro (Isto até parece uma verdade de La Palisse), mas que tem uma envolvência quer mítica quer histórica que me fez reflectir e aprofundar este tema. Sendo assim, uma corrida até ao baú das recordações (três tossidelas devido ao pó), a tentar saber que relação há entre este número e a minha humilde pessoa. (Não reparem na palavra humilde, mas fica sempre bem dar uma de humildade quando me apetece gritar Spoooooorting), desculpem este meu devaneio clubístico, mas como actualmente está em primeiro, ainda que em igualdade de pontos com os outros dois clubes, Benfica e Porto.

Perguntarão vocês o que é que o futebol tem a ver com o número três. Tem e muito, pelas minhas contas o meu querido clube deve ficar em terceiro, logo terceiro é igual a 3, ainda que no fundo, mas é mesmo lá no fundo, haja uma esperançazita que ultrapasse um dos dois rivais. Também os “três” pontos em caso de vitória, servem também para desempate, quando não servem, há outros argumentos de secretaria que às duas por três nos deixam de cara à banda.

Concentrando-me no 3, constato que é um número delicioso, enquanto cumprimento feito por uma senhora francesa bonita, espeta-nos, não um, nem dois, mas três chochos que até nos faz ouvir cantar passarinhos. Não é como as meninas portuguesas que são mais egoístas, que nos dão um ou quanto muito dois beijos. Oh gente somítica!

Continuando: Três é a conta que Deus fez; pai, mãe e rebento, embora noutros tempos eram seis, oito, dez…Filharada que nunca mais acabava, ficando nós com a impressão que naquele tempo havia algum tipo de concurso sobre quem tinha mais filhos, todos a quererem bater o record do Guiness. No entanto quanto a mim era mais uma forma de serem tratadas que nem rainhas, uma vez que por cada parto era uma semana na caminha e os inerentes caldinhos de galinha.

O número 3 tem uma grande importância simbólica de união e equilíbrio, aparecendo na Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), nos três poderes (jurídico, executivo, legislativo), nos três mosqueteiros (Embora fossem quatro), os Três Porquinhos, nos três sobrinhos do Pato Donald (Huguinho, Zézinho e Luizinho), etc.

O número três também é usado como pedido de socorro. Para pedir socorro no deserto ou em alguma outra região, basta fazer três fogueiras, porque três, é um código mundial, o problema, é no deserto arranjar lenha para se fazer as benditas fogueiras.

São três os membros da sagrada família; José, Maria e Jesus.

No nascimento de Jesus foram 3 reis magos que o adoraram. Mais tarde revelou que Pedro o negaria 3 vezes. Foi crucificado entre dois bandidos, eram 3 no Calvário, 3 cruzes. Foram 3 pregos para crucificá-lo (para mim, eram cavilhas). Foi pregado na Cruz na terceira hora, morreu com 33 anos (3 + 3). Três mulheres foram cuidar de seu corpo; Maria Madalena, Salomé e Maria mãe de Thiago (a outra Maria), ressuscitou no “terceiro” dia...

Ninguém faz a mesma coisa por 3 vezes, só se for muito burro; à primeira todos caiem, à segunda cai que em quer, mas à terceira…Tenham a santa paciência, mas vá lá ser asno para o quinto dos infernos!

Três era o número da sorte e feliz para diversas pessoas. Nós ainda damos 3 vivas para demonstrar que estamos satisfeitos com alguma coisa ou para agradecer a alguém. Era um número tão importante para muitas pessoas que elas passaram a adorá-lo.

Os cristãos crêem num grupo de 3 ou Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Os sacerdotes hindus ou brâmanes representam Deus com três cabeças. Mitos e lendas contêm em muitas das suas histórias três deuses. Supunha-se que o mundo era governado por três deuses: Júpiter no céu, Neptuno no mar e Plutão no inferno.

Por fim de tanto falar em três, só para chatear despeço-me com a frase: «Um é pouco, dois é bom e três é demais».

Lorde
Enviado por Lorde em 02/01/2014
Reeditado em 03/01/2014
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