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O MAIS NOVO FILHO DO TEMPO
Ysolda Cabrall
 

 
Como um bebe de apenas onze horas, Dois Mil e Quatorze ainda dorme, embalado pelo canto dos pássaros e pelo murmurinho das ondas do Mar o qual, sorrir feliz, adornado de flores recebidas pela mãe Yemanjá.

O dia vestido de azul, com raios de sol distribuídos de forma harmoniosa e uniforme, está lindo e me faz admitir que para ser feliz basta querer.  

E, em sendo assim, torna-se evidente que a felicidade não depende de ninguém, muito menos de um Novo Ano, filho do Tempo de tantos filhos iguais, apenas diferenciados pelos resultados, em função da maneira de como foram conduzidos.

Diante de tal dedução, concluo que,  finalmente,  serei feliz e saberei conduzir os primeiros passos, do mais novo filho do Tempo, com paciência, firmeza, sabedoria e coragem para que, a sua evolução se faça em alicerces sólidos para a felicidade plena e não mais dúbia, ilusória, de raros e avariados momentos, decepcionantes e enganosos a maioria deles.

A partir de agora, tomarei o Ano Novo pela mão e, sem olhar  para trás, seguirei de cabeça erguida para o horizonte de Luz que nos  aguarda.

E eis que, finalmente, às 11:h40m, o bebe acorda e com muita fome!

- Que  alegria!