2014 - COMO ESTÁ NOSSA CASA?
Estamos entrando em mais um ano do calendário adotado para marcar nossa história como seres físico-racionais. Os foguetes pipocam, as pessoas se engalanam, a alegria e o entusiasmo se propagam. Quem pode, festeja; quem não pode, apenas assiste. Porque apesar dos fogos de artifício que enfeitam os céus em vários lugares do mundo, alguma coisa incomoda. É algo que surge como um flash embotando, por instantes, a alegria; é um pequenino pensamento que assume proporções gigantescas se o olharmos com atenção. Que melancolia é essa que nos assalta em meio às comemorações? Que algo é esse que incomoda aos que pensam mais profundamente?
Esse algo, essa pequena coisa é a nossa casa. A nossa casa, a grande casa que chamamos Terra, está desarrumada para esperar o Ano Novo.
Na cozinha falta alimento para muita gente e gente há que nem direito tem de entrar nessa cozinha. São aqueles, como os africanos, só pele e ossos, dominados pela fome. Nos quartos a desarmonia impera todas as noites entre familiares que apenas se suportam e pessoas há que nem quarto tem mais. São os inocentes vitimados por guerras estúpidas e intermináveis. São os desabrigados pelas enchentes ou pela tórrida seca, resultado da ganância dos que insistem em dominar e destruir a natureza. Na sala de visitas o caos é total. Ali impera o preconceito que impede a entrada daquele que é diferente, daquele que não tem a nossa cor, a nossa religião, a nossa opção sexual. A intolerância chegas às raias da loucura em muitos casos e até crimes são cometidos em nome dessas bandeiras inumanas e sem sentido. Sem sentido, sim, porque o sangue que resulta disso é vermelho, tanto no discriminado, como no que discrimina.
Nossa Terra-mãe, nosso Planeta-casa está uma balbúrdia! Não quero parecer pessimista, mas o pior cego é aquele que não quer ver. Não adianta fecharmos os olhos, imaginando que num passe de mágica as coisas mudam. Estamos, com certeza, botando o pé em 2014 e levando junto conosco as mazelas do Ano Velho. E olhem que eu nem falei do nosso telhado, cheio de buracos pela falta da camada de ozônio...
Estamos entrando em mais um ano do calendário adotado para marcar nossa história como seres físico-racionais. Os foguetes pipocam, as pessoas se engalanam, a alegria e o entusiasmo se propagam. Quem pode, festeja; quem não pode, apenas assiste. Porque apesar dos fogos de artifício que enfeitam os céus em vários lugares do mundo, alguma coisa incomoda. É algo que surge como um flash embotando, por instantes, a alegria; é um pequenino pensamento que assume proporções gigantescas se o olharmos com atenção. Que melancolia é essa que nos assalta em meio às comemorações? Que algo é esse que incomoda aos que pensam mais profundamente?
Esse algo, essa pequena coisa é a nossa casa. A nossa casa, a grande casa que chamamos Terra, está desarrumada para esperar o Ano Novo.
Na cozinha falta alimento para muita gente e gente há que nem direito tem de entrar nessa cozinha. São aqueles, como os africanos, só pele e ossos, dominados pela fome. Nos quartos a desarmonia impera todas as noites entre familiares que apenas se suportam e pessoas há que nem quarto tem mais. São os inocentes vitimados por guerras estúpidas e intermináveis. São os desabrigados pelas enchentes ou pela tórrida seca, resultado da ganância dos que insistem em dominar e destruir a natureza. Na sala de visitas o caos é total. Ali impera o preconceito que impede a entrada daquele que é diferente, daquele que não tem a nossa cor, a nossa religião, a nossa opção sexual. A intolerância chegas às raias da loucura em muitos casos e até crimes são cometidos em nome dessas bandeiras inumanas e sem sentido. Sem sentido, sim, porque o sangue que resulta disso é vermelho, tanto no discriminado, como no que discrimina.
Nossa Terra-mãe, nosso Planeta-casa está uma balbúrdia! Não quero parecer pessimista, mas o pior cego é aquele que não quer ver. Não adianta fecharmos os olhos, imaginando que num passe de mágica as coisas mudam. Estamos, com certeza, botando o pé em 2014 e levando junto conosco as mazelas do Ano Velho. E olhem que eu nem falei do nosso telhado, cheio de buracos pela falta da camada de ozônio...