2014. PROMESSAS QUE DESCUMPRIRÁ.
Que grande achado, 2014, uma virada para ser feliz, um marco para refazer, recriar, renovar, repensar, e um verbo tão afirmado, lançado, exposto, repetido, iterado e reiterado, MAS POUCO OU QUASE NADA EXERCIDO; REFLETIR.
Não se faz promessa para descumprir, pior, promessas para si mesmo. Ser o agente da mentira para sua própria pessoa é mais que hipocrisia, é autenticação de insuperável fraqueza, uma certa pusilanimidade. Não se promete o que não será cumprido, é disseminação para em círculos concêntricos, em marolas de descrédito, desfazer o mais valioso patrimônio pessoal que temos, nossa alma. É um rompimento de um contrato que fizemos com nós mesmos; dramático, pois.
Em direito se diz que contratos se fazem para serem cumpridos, é o que é equânime, moral e conforme o direito. Reflita-se na extensão desses vocábulos postos de forma obrigacional.
Veja-se, contratos são promessas dos contratantes, de uns para outros. Mas esse contrato de “viradas” temporais que embutem magia e sonho em fazer, é especial, e a especialidade reside na expectativa pessoal que inexistente será pura calamidade, derrota pessoal organizada pela própria pessoa. Para ser descumprido melhor não fazê-lo. Votos prometidos em contratos, como fazem religiosos e os desvirtuam, marcam a história com crimes e desvios perenizados e punidos pela unanimidade das consciências responsáveis.
Prometer diante de algo superior, ao seu ego que é seu norte, sua bússola, sua própria vida e não cumprir é despersonalizar-se. É esta a derrota que sangra e faz doer. Imagine prometer a você mesmo e não honrar o prometido à sua pessoa. Se você mesmo não se respeita, quem respeitará?
Não faça seriamente promessas, contratos que não cumprirá. O destino não gosta de mentiras, e é duro com a realidade. Todo dia é um novo dia para reeducar hábitos e principalmente, quem pode, reeducar sua atenção, fenômeno pouco conhecido. Embarcar pelo silêncio e oxigenação em um mundo novo, na paz.