NOVO ANO, NOVOS PLANOS
Estamos no final de mais um ano e, como costuma acontecer, a maior parte das pessoas deposita suas esperanças no novo ano que se aproxima, como se, nele, todos os problemas fossem resolvidos. Aquela dieta que você faria, mas não teve chance, aquele convite que não pôde aceitar, por falta de tempo, a viagem em visita a parentes ou amigos, enfim, uma série interminável de coisas que a rotina nos obriga a adiar, tudo isso fica para 2014, se Deus quiser.
Assim como acontece com a vida particular das pessoas, também na política (e com muito maior freqüência), muito fica para ser tratado no ano que vem. A diferença fundamental entre uma coisa e outra é que, no caso das pessoas comuns, quando elas fazem planos para o ano novo, existe mesmo uma disposição, ainda que, às vezes, tênue, de efetivamente realizar, ao menos, alguns deles. Já na política, nem sempre, ou melhor, quase nunca acontece o mesmo. No campo político, planejar algo para o ano seguinte, no mais das vezes, significa empurrar, de forma que acabe ficando para o próximo governo (se não houver reeleição).
O que sempre ocorre, num e noutro caso, é que os famosos planos de final de ano são sempre fadados ao mais completo esquecimento. Afinal, chegamos à conclusão de que se assemelham aos discos voadores, pois muito se fala neles, mas não conhecemos ninguém que os tenha visto.
Talvez, tanto nós, cidadãos comuns, como os governantes, devêssemos fazer, nessa época, planos mais plausíveis. Assim, seria mais fácil pô-los, realmente, em prática.
Quero deixar aos recantistas e a todos aqueles que visitem esta página, os votos de um feliz Ano Novo, repleto de saúde e paz. Que Deus os abençoe grandemente.