* Não é incomum escutar relatos de avisos relativos à morte.
 
Quem vai morrer percebe que sua hora está chegando, algum ente querido tem a intuição, uma espécie de aviso.
Creio que todos já ouviram essas histórias.
 
A questão é a seguinte:
Realidade ou superstição?
 
Convicto de que não sou o dono das verdades, apenas posso ressaltar minhas experiências referentes ao assunto.
Imagino que qualquer pessoa pode indagar a Deus quando deve partir.
Por que não?
Nos acostumaram com uma Divindade fria e distante.
 
Comigo é diferente!
Deus é o grande amigo com quem sei que posso contar, na alegria ou enfrentando as tristezas, saudável ou provando doenças, estando vivo ou atravessando a fronteira final.
 
Eu já indaguei quando devo viajar, Ele me respondeu.
 
Obviamente que o objetivo do texto nada tem a ver com a divulgação dessa data.
Ela só interessa a mim.
Pretendo ainda escrever alguns milhares de textos.
 
* Certa vez eu escutei um relato interessante.
Havia um leiteiro o qual, no horário habitual, tocava a campainha de certa casa.
Um dia a campainha tocou no mesmo horário, entretanto, quando a porta foi aberta, o leiteiro não estava lá.
Não poderia estar, pois ele faleceu.
 
Escutando a narração, um irmão meu sempre dizia:
“Bobagem! Isso é fantasia da pessoa que conta.”
 
Segunda, 13 de setembro de 2004, eu precisava ir ao trabalho.
Na sala conversavam minha irmã, o irmão citado acima e eu.
 
Combinávamos quando visitaríamos minha mãe no hospital o qual ela estava.
Na noite anterior, no domingo, dormi no quarto com ela, ou seja, fui seu acompanhante.
Pretendia visitá-la no dia seguinte, terça-feira.
 
Meu irmão também desejava ir ao hospital no dia seguinte.
Ele falou: “Eu vou amanhã!”
A porta da entrada, enorme, de madeira, bem resistente e forte, que não cede às investidas do vento, no exato instante da fala do meu irmão, se fechou abruptamente como se estivesse sendo guiada por uma mão invisível.
Ouvimos, então, aquela batida estrondosa.
Não havia vento. Ficamos surpresos.
 
Na manhã do dia seguinte, minha doce mãe faleceu.
Mais tarde, nós três comentamos a ocorrência.
Deduzimos que existiu um aviso o qual pode ser traduzido assim:
“Você não poderá visitá-la amanhã!” ou “Amanhã não!”
 
Antes de completar sete dias, visitei o AP onde moro hoje.
A cortina de um dos quartos estava no chão.
Eu e minha mão compramos aquela cortina e decoramos muita coisa do que hoje desfruto no apartamento.
 
Coincidência? Bobagem? Fantasia?
 
Meu irmão mudou de opinião.
Hoje ele não considera mais tais ocorrências efeitos da imaginação.
 
* Eu sempre respeitei essas histórias.
 
Penso que, na hora H, as pedras talvez falem, os tagarelas calem e nós, tolos presunçosos, corremos o risco de observar as portas ou as cortinas desejando oferecer recados importantes.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 28/12/2013
Reeditado em 28/12/2013
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