UM DEDINHO DE ÁGUA
A cadeira da bisavó, para lá e para cá e eu só olhando, não podia entender como uma pessoa, mesmo que fosse a bisavó Fifina podia ficar ali esperando a água quase secar, a carne quase queimando e ela colocava somente um dedinho de água e depois voltava a embalar-se na cadeira.
Hoje olho para aquela cena e fico me perguntando como eu podia ficar com a cabeça entre os joelhos por longo tempo e com uma varinha provocando as pobres formiguinhas no carreiro em direção a toca?
É a paciência de cada um!
A cadeira vai, a cadeira vem, um dia ela vai e não volta!