Uma Crônica ao Vento!
Hoje de manhã, enquanto eu meditava,
O sol fez nascer para mim, um olhar diferente,
Foi como se o mar se estendesse diante de mim,
E somente para mim ele se estendesse feito um tapete,
Mas não um tapete qualquer, ele, o meu Mar Esmeralda,
Turquesa e Ametista, sob um véu de flor de laranjeira,
Esse véu branco e de espuma flutuante, pairava a minha mente...
Descalcei as sandálias e caminhei... Sem olhar para trás,
E a cada passo que eu dava o mar crescia,
E crescia ainda mais o meu desejo de chegar até ele,
Não dei conta do tamanho do mar e mergulhei,
Sentindo o sabor e o frescor da maresia.
De coração calado e olhos fechados, senti,
Senti a mão de alguém me tocando suavemente,
Delicadamente, como as plumas d’um vento!
Não sei dizer donde ele veio, talvez do além-mar,
Vou perguntar à brisa, quem sabe ela poderá me dizer?
Ou você, quem sabe?