Nuances na vida do Rei do Cangaço.
Virgulino Ferreira da Silva, apelidado Lampião e personalizado como o Rei do Cangaço. Figura polêmica, alguns biógrafos o descreve como um justiceiro no combate contra o mal e a favor do bem. Outros biógrafos o pintam como um dos piores bandidos do sertão. Por uma questão de foro intimo, acredito num Lampião revoltado contra a injustiça do sistema capitalista, talvez ele não tivesse essa compreensão.
Fiz um apanhado geral através de livros, filmes e cordéis, mesmo porque sou fã deste personagem nordestino.
O épilogo da tortura e degola do bando; Pedro Cândido foi torturado para contar onde era o esconderijo do bando. A tortura foi aplicada pelo o Tenente Aniceto Rodrigues. A execução coube ao Tenente João Bizerra da Silva.
Piranhas AL, cidade que Lampião respeitava. Em Juazeiro do Norte CE tinha enorme respeito pelo Padre Cícero Romão Batista,o “padim Ciço”.
Dizem que a história da nomeação de Lampião ao cargo de Capitão pelo Padre Cícero para combater a Coluna Prestes, foi mais uma intriga para dificultar sua relação com o Papa Leão iii, “3” a respeito dos milagres de juazeiro.
Lampião tinha um par de sandália que calçava de trás pra frente, quando os seus perseguidores pensavam-lhe voltando, na realidade estava indo.
Contam que Lampião protegia uma mulher que tinha uma venda onde tomava vinho. Combinaram para que ela colocasse veneno no vinho, só que o cangaceiro notou a mulher muito nervosa, colocou seu punhal de prata no vinho , o punhal ficou preto na hora, fez ela beber, caiu durinha, mortinha da silva.
O 8 na vida de Lampião. Nasceu em 1898. Entrou para o cangaço em 1918. Conheceu Maria Bonita em 1928. Foi morto e degolado em 28 de julho de 1938.
Animei-me a escrever sobre o Rei do Cangaço, quando do texto Nos Tempos de Lampião o acesso e comentários foram bons. Além desse bom acesso, tive o comentário da poetisa” Calada Eu,” dizendo adorar ler tudo sobre Lampião.
Lair Estanislau Alves.