Diário de Sonhos - #060: Façam Silêncio!
Sonhei que estava passeando de carro com algumas pessoas. Era um dia ensolarado. A cidade era bem estranha, cheia de subidas e descidas bem íngremes. Passamos por um lugar cuja decoração era de aviação. Pra onde você olhava tinha avião, inclusive uma réplica em tamanho real de um Savoia S.21 vermelho. Imaginei que aquele fosse um bairro temático, e tentei descobrir o nome de alguma rua pra procurar na Internet depois. Finalmente chegamos ao nosso destino. O carro (que na verdade é um jipe) estaciona na frente de um sebo de discos. Um homem de dreads vem nos cumprimentar.
Agora estou no meio do mato. É dia e posso ouvir uma suave brisa. O céu está bem azul e com algumas nuvens. Estou num terreno elevado, e consigo ver bem longe. Tudo é verde e azul. Sigo uma trilha. Chego ao que parece ser um parque aquático. Lá dentro tudo é de piso branco. Há uma gigantesca piscina quadrada. No segundo andar há pranchas e os vestiários. Todos os meus amigos estão nadando e me chamam. Eu corro ao vestiário e me troco. Pulo do ponto mais alto e caio na água. Toco meus pés no fundo da piscina, tomo impulso e dou um salto gigantesco, e aterrisso no segundo andar novamente. Alguém sugere brincarmos de paint ball. Todo mundo pega uma arma e começa a atirar. Eu fico escondido atrás de uma parede, só esperando alguém passar. Jogo granadas por um buraco. Elas caem no primeiro andar e matam meus amigos. Eles ressuscitam no segundo andar. Quando a brincadeira termina, percebo que não estou de sunga. Na verdade estou completamente pelado! Saio correndo pra me trocar. Mas agora o vestiário é a sala da minha casa, e estão espalhados meus instrumentos musicais pelo chão. Uma bateria, dois baixos, uma guitarra. Tem também uns instrumentos que não são meus, e eu reconheço serem de um rapaz metido que estava na piscina. Meu amigo Lucas senta na bateria e começa a tocar. Ao lado da bateria tem uma guitarra e todas as cordas estão afinadas num acorde. Ele toca a bateria e bate nas cordas da guitarra com a baqueta. Achei aquilo genial. Procuro meu baixo pra tocar também. Meu tio aparece e grita "façam silêncio, sua mãe está dormindo!". Paramos na hora.
Vinte e cinco de dezembro de dois mil e treze.