MILAGRES ACONTECEM – É NATAL
Ysolda Cabral
Hoje, vinte e cinco de dezembro de dois mil e doze, (TREZE) terça- feira... (QUARTA-FEIRA) É Natal! Quase todos ainda dormem da noite de muita festa e pouca reza, muito faz de conta, muita ilusão... A maioria em camas confortáveis ou mesmo pelo chão, sob pontes e viadutos, acompanhadas, ou, em completa solidão e a mercê da sorte...
Quantas não dormiram com sede, com fome, carentes de tudo?... Contudo, todas, de alguma forma, envolvidas pela magia do Natal, acreditando que milagres acontecem... Até os mais incrédulos, mesmo que neguem esta afirmação.
Evidentemente que não estou aqui para divagar sobre a fé de ninguém, nem muito menos questionar seus gestos e atitudes. Porém, devo admitir que neste período, não consigo evitar de fazer determinadas comparações. Entre elas, uma me indigna sobremaneira: trata-se daquelas pessoas que se dizem religiosas, assíduas de suas igrejas e templos, íntimas de seus ministros e ainda mais de Deus - pensam - e que se acham no direito de julgar, condenar e punir os filhos do mesmo Deus que não são como eles.
Não se deve julgar, nem condenar e nem muito menos punir filho de ninguém, pois a dor sangra no coração da gente - principalmente no coração de uma mãe. A sensação de impotência e de estupefação, lhe dá o direito de dizer que uma pessoa que age dessa maneira está errada, muito errada. Uma conduta assim não condiz com a ideia do que venha a ser uma pessoa correta, digna de respeito e consideração.
- Quanto não sofreu a mãe de Jesus!
Aproveite que é Natal e reveja suas atitudes, quem sabe um milagre não aconteça e você não venha ainda a se tornar uma pessoa mais humana, mais verdadeira, mais decente e mais feliz?
**********
Abaixo, um comentário que complementa o meu pensamento de forma extraordinária, pelo qual agradeço de todo o coração, ao amigo escritor Raimundo Antonio de Souza Lopes.
Quantas não dormiram com sede, com fome, carentes de tudo?... Contudo, todas, de alguma forma, envolvidas pela magia do Natal, acreditando que milagres acontecem... Até os mais incrédulos, mesmo que neguem esta afirmação.
Evidentemente que não estou aqui para divagar sobre a fé de ninguém, nem muito menos questionar seus gestos e atitudes. Porém, devo admitir que neste período, não consigo evitar de fazer determinadas comparações. Entre elas, uma me indigna sobremaneira: trata-se daquelas pessoas que se dizem religiosas, assíduas de suas igrejas e templos, íntimas de seus ministros e ainda mais de Deus - pensam - e que se acham no direito de julgar, condenar e punir os filhos do mesmo Deus que não são como eles.
Não se deve julgar, nem condenar e nem muito menos punir filho de ninguém, pois a dor sangra no coração da gente - principalmente no coração de uma mãe. A sensação de impotência e de estupefação, lhe dá o direito de dizer que uma pessoa que age dessa maneira está errada, muito errada. Uma conduta assim não condiz com a ideia do que venha a ser uma pessoa correta, digna de respeito e consideração.
- Quanto não sofreu a mãe de Jesus!
Aproveite que é Natal e reveja suas atitudes, quem sabe um milagre não aconteça e você não venha ainda a se tornar uma pessoa mais humana, mais verdadeira, mais decente e mais feliz?
**********
Abaixo, um comentário que complementa o meu pensamento de forma extraordinária, pelo qual agradeço de todo o coração, ao amigo escritor Raimundo Antonio de Souza Lopes.
25/12/2012 17:48 - Raimundo Antonio de Souza Lopes
De boas vontades o inferno está cheio! Uma praga da religião é o fanatismo. Conheço pessoas que aparentam solidariedade, misericórdia e humanismo, mas, na verdade, são hipócritas, mesquinhas e avarentas. Vejo-as, de vez em quando, nas igrejas. Entretanto, como você bem disse, não devemos julgar ninguém. Mas, se não podemos julgar, por que então somos julgados? Talvez neste caso a Lei de Talião seja a mais adequada.