A morte do amor

Em certos momentos queria não ter vivido o passado, não ter te amado com tamanha intensidade e sagacidade. Mas seria eu quem sou hoje sem você em meu passado, certamente que não.

Não seria a mesma, seria mais tola e com a infelicidade diferente, diferente da infelicidade que sinto hoje.

Quem serei eu no futuro após superar isso tudo? quem será você hoje após ter se esquecido de 'sua linda'; como me chamara em outros tempos com amor, como dói a ausência de algumas poucas palavras hoje e sempre e para sempre.

Como farei a esperança morrer, como se mata uma maldita esperança? talvez ela morra por si só por falta de ser regada, a morte lenta e dolorosa dela dentro de mim me causa certo câncer sentimental.

Uma doença que dilacera, dói e ainda insiste em não me deixar morrer e faz-me apenas intensamente sofrer.

Loara
Enviado por Loara em 24/12/2013
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