A morte do amor
Em certos momentos queria não ter vivido o passado, não ter te amado com tamanha intensidade e sagacidade. Mas seria eu quem sou hoje sem você em meu passado, certamente que não.
Não seria a mesma, seria mais tola e com a infelicidade diferente, diferente da infelicidade que sinto hoje.
Quem serei eu no futuro após superar isso tudo? quem será você hoje após ter se esquecido de 'sua linda'; como me chamara em outros tempos com amor, como dói a ausência de algumas poucas palavras hoje e sempre e para sempre.
Como farei a esperança morrer, como se mata uma maldita esperança? talvez ela morra por si só por falta de ser regada, a morte lenta e dolorosa dela dentro de mim me causa certo câncer sentimental.
Uma doença que dilacera, dói e ainda insiste em não me deixar morrer e faz-me apenas intensamente sofrer.