Cadê o Espírito de Natal?
Pareço legal, mas já disse pra uma criança
que Papai Noel não existe.
Autor Desconhecido
que Papai Noel não existe.
Autor Desconhecido
Natal chegando... Velhinhos rechonchudos e barbudos derretendo ao sol tropical sob aquela roupagem mais adequada ao clima da Lapônia tentam chamar nossa atenção para o que mais importa nesta data: compras!
O negócio é tão escancarado, que, dia desses, deparei-me com um "panetone canino". Na embalagem, o apelo: "porque seu cãozinho também gosta do Natal". Fala sério! Minha matilha tem alma, sim, mas, para eles, o Natal, será apenas mais uma noite feliz: estarão acarinhados, alimentados e abrigados. Ao contrário de muitos humanos pelo mundo afora e...
Ok! Parei. É Natal! Nada de amargura, celebremos em família. Mas... Na casa da sogra ou da mãe? Da irmã que mora aqui ou da de longe? Com filhos ou enteados? Quando não dá pra juntar todo mundo, sempre um fica magoado.
Fora as filas, a trabalheira, os exageros de comida e bebida que deixarão sequelas por semanas.
Só de imaginar, dá vontade de passar direto para o Ano Novo!
Parece que o Natal tornou-se um fardo, um ritual hipócrita e sem sentido, não mais um momento de reflexão e renovação de amor.
Precisamos recuperar seu Espírito, deixá-lo manifestar-se verdadeiramente em nós.
O consumismo incomoda? Ao invés de presentes, peça que ajudem um abrigo, orfanato ou asilo.
Se o que lhe frustra é a comilança, experimente uma ceia sem carne. Se não no estômago, certamente pesará menos na alma.
Se vamos celebrar com os gregos, não sejamos cavalos de troia carregados de culpa, azedando o ambiente. Com amor, depois a gente se entende com os outros.
E se o clima não é de festa? Não festeje, ué! Não se violente. Passe a noite em companhia de um bom livro (quer um dos meus?) ou arregace as mangas e procure uma dessas tantas entidades de apoio que há por aí. Vá para as ruas, distribuir alimentos e aconchego aos que precisam, faça a sua parte para que o aniversário do Menino Deus seja mais bonito, menos desigual.
O importante é estar bem: consigo, com os seus ou com o mundo. É ser feliz. E é somente isso o que lhe desejo, neste Natal. Que você seja realmente feliz. Não só neste, mas em todos os Natais que virão. E também, nos dias que houver entre eles.
Texto publicado no jornal Alô Brasília no dia 20/12/2013.
O negócio é tão escancarado, que, dia desses, deparei-me com um "panetone canino". Na embalagem, o apelo: "porque seu cãozinho também gosta do Natal". Fala sério! Minha matilha tem alma, sim, mas, para eles, o Natal, será apenas mais uma noite feliz: estarão acarinhados, alimentados e abrigados. Ao contrário de muitos humanos pelo mundo afora e...
Ok! Parei. É Natal! Nada de amargura, celebremos em família. Mas... Na casa da sogra ou da mãe? Da irmã que mora aqui ou da de longe? Com filhos ou enteados? Quando não dá pra juntar todo mundo, sempre um fica magoado.
Fora as filas, a trabalheira, os exageros de comida e bebida que deixarão sequelas por semanas.
Só de imaginar, dá vontade de passar direto para o Ano Novo!
Parece que o Natal tornou-se um fardo, um ritual hipócrita e sem sentido, não mais um momento de reflexão e renovação de amor.
Precisamos recuperar seu Espírito, deixá-lo manifestar-se verdadeiramente em nós.
O consumismo incomoda? Ao invés de presentes, peça que ajudem um abrigo, orfanato ou asilo.
Se o que lhe frustra é a comilança, experimente uma ceia sem carne. Se não no estômago, certamente pesará menos na alma.
Se vamos celebrar com os gregos, não sejamos cavalos de troia carregados de culpa, azedando o ambiente. Com amor, depois a gente se entende com os outros.
E se o clima não é de festa? Não festeje, ué! Não se violente. Passe a noite em companhia de um bom livro (quer um dos meus?) ou arregace as mangas e procure uma dessas tantas entidades de apoio que há por aí. Vá para as ruas, distribuir alimentos e aconchego aos que precisam, faça a sua parte para que o aniversário do Menino Deus seja mais bonito, menos desigual.
O importante é estar bem: consigo, com os seus ou com o mundo. É ser feliz. E é somente isso o que lhe desejo, neste Natal. Que você seja realmente feliz. Não só neste, mas em todos os Natais que virão. E também, nos dias que houver entre eles.
Texto publicado no jornal Alô Brasília no dia 20/12/2013.