Modernamente Funcional

Barbara e uma menina descolada, pra frente e animada. Chega a terra em que tanto imaginava, a sonhada America do Norte, sim os Estados Unidos. Criada em uma familia de classe media, vivia em uma cidade que considerava modernamente funcional. Havia padarias, restaurantes, lojas, sorveterias, farmacias, mercados, bares, e a praia ao seu dispor. Podia fazer tudo andando. Anos mais tarde Barbara mudou-se para estudar em outro estado, e coincidencia ou nao continuou morando em lugares que o maximo de distancia era andar 10 minutos ate o ponto de onibus mais proximo. Por fim se firmou em um bairro muito semelhante ao da sua cidade natal. Havia as mesmas coisas, mas com mais opcoes em maiores quantidades. O que inclui metro perto, cinema ao lado de casa e ponto de onibus quase em frente a sua casa. Com onibus para todos os lugares da cidade. Um dia Barbara viajou, e foi a um pais que sempre sonhou, por algum motivo, conhecer. Ecantada por toda essa, modernidade que ela considerava, que era viver perto de tudo. Imagivana a tao sonhada america tambem assim. Com tudo perto, mas, com algo ainda melhor, sem violencia e com uma cidadania. Sim ela se aborrercia a cada faixa de pedrestre que em seu pais atravessava, e ninguem respeitava. Mesmo sem conhecer e indo apenas para ficar uns meses, estava encantada com a imagem que criara. Via nos filmes, nos seriados e achava que era assim por todos os lados, como quem e americano ou de qualquer outra nacionalidade que nao seja a nossa, que acha que no Brasil estamos sempre a sambar, jogar futebol, rir e conversar. Na expectativa, e devido a uns acasos de alguns contratempos do intercambio que faria, de Orlando, cidade que iria, acabou indo parar em Galveston, uma ilha no texas. Chegando, seu imaginario foi abaixo. O que era modernidade para ela, ali naquela cidade era cosiderado atraso. Nao havia nada perto, o unico onibus so entra na ilha de 1 em 1 hora. Sendo seu ultimo saindo das cidade as 17h. A calcada e como um enfeite. As pessoas so usam carro, so andam de carro, e quando ela dizia que ia andar de um ponto a outro, sendo a distancia entre eles de 20 minutos, as pessoas ficavam assustadas. Considerando o trajeto longe, ja que o mesmo trajeto se faz em 2 a 5 minutos de carro. A modernidade funcional aqui e outra, e ter carro. Barbara ainda nao sabe por onde comecara, e mesmo que isso jamais, se torne modernidade para ela, de uma coisa ela tem certeza, tera que se acostumar, aceitar para poder imegir nesse novo lugar. Porque essa tambem e uma opcao de modernidade.

Mudando apenas as realidades.

Barbara Marques
Enviado por Barbara Marques em 20/12/2013
Reeditado em 20/12/2013
Código do texto: T4618749
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