O relato de John Dodgers.

Ando pelas ruas de uma bela cidade chamada Sky-city, uma cidade especializada na criação de ervas capazes de curar pessoas de doenças graves para a época. Quando eu levantei da minha cama, percebi algo estranho meus pais se rastejavam como se quisessem comer a minha carne eu me afastei e peguei uma arma que estava em cima da mesa, o meu pai era policial e sempre a deixava ali, eu sai pelas ruas e percebi que a cidade estava infestada de pessoas com uma fome danada, elas tinha sido infectadas por algum tipo de vírus criado pelas usinas, por algum motivo, um vírus que estava no ar reagiu com os componentes químicos que saiam das usinas. Agora eu tinha um problema maior, eu estava defronte para o meus medos, eu teria que buscar ajuda em algum lugar da cidade, tinha que encontrar algum sobrevivente, eu tinha em mente ajudar quem precisasse naquela cidade que, agora, tinha sido tomada pelo terror.

-Eu preciso buscar uma saída o mais depressa possível, tem errantes espalhados por toda a cidade, é assustador -dizia eu-, alguém vivo nessa cidade?

Eu não podia conter os meus medos, estava apavorado imerso a um terror insano o qual eu não podia escapar, a minha duvida que eu tinha era se eu sobreviveria, até que aparece uma errante bem na minha frente, meu corpo paralisou, eu fiquei seco por dentro, meu coração acelerava, o que eu sentia naquele momento não era medo, mas paixão, eu loucamente me apaixonei por aquela monstra, e eu não podia deixar que ela continuasse matando pessoas e infectando-as com este vírus, eu peguei um tranquilizante que tinha em mãos, pois eu trabalhava numa farmácia e enfiei no pescoço da moça. Levei-a até uma casa infestada de zumbis que fora mortos por mim ao chegar naquela habitação.

A moça era linda, tinha cabelos ruivos preso num coque, pele branca, olhos castanhos e lábios carnudos

-Fique aqui mocinha, eu vou encontrar um antidoto e livrá-la dessa doença que esta consumindo sua pobre alma -disse-lhe eu à moça que estava na minha frente-, eu já volto.

Eu fui até a mesma farmácia a qual eu trabalhei e peguei o mesmo tranquilizante para deixar a moça inconsciente. Caminhei cerca de um quilometro até chegar lá, e finalmente eis que eu encontro o remédio para curar a moça. A noite houvera chegado e ficou cada vez mais difícil de escapar, quando eu retornei á casa eu apliquei o remédio nela e de repente ela recuperava-se bem.

-Qual é o seu nome, eu gostaria de saber! -perguntei-lhe.

-Eu me chamo Anna, muito obrigado por me salvar, quando eu passei pela rua eu fui mordida e de repente eu desmaiei, o que foi que aconteceu? -perguntou ela-, se me explicares eu ficarei feliz.

Meu olhar fixou-se nela e eu a expliquei o ocorrido.

-Você foi infectada por um vírus, ele consumiu você e fez com que mordesse outras pessoas que, mais tarde, adquiriam ele, se eles te morderem de novo você irá virar novamente uma daqueles monstros.

-Entendo -disse ela, coçando a cabeça, pensativa.

Cinco minutos se passaram e ela começou a chorar, eu fiquei curioso e perguntei o motivo de tamanha melancolia e ela disse:

-Eu amava esta cidade, preocupo-me o que irá acontecer logo em seguida, o remédio que tu usou para me curar nem foi testado, agora não há nenhuma maneira de curar essas pessoas infectadas, é o fim de tudo, se o mundo chegar a esse ponto acho que não haverá escapatória. -Disse ela pensando no inevitável.

-Se não podemos curar essas pessoas, então vamos encontrar um helicóptero e fugir da cidade, o governo vai cuidar desse caso, agora fique calma, venha comigo, o aeroporto não fica muito longe daqui. -Argumentei à ela.

-Certo !

Caminhamos muito e achamos muitas armas, lutamos contra a horda de zumbis e vencemos todos eles, juntos. Com o tempo o carinho que tínhamos um pelo outro acabara de crescer, logo nos apaixonamos, quando fomos ao encontro do helicóptero eu disse-lhe:

-Vamos construir um novo futuro.

E então ela disse:

-Sim, um futuro longe daqui, sinto-me mal pelo fim dessa cidade, mas eu sei que amanhã será um novo dia; o amor nunca foge das pessoas, nem mesmo a esperança.

Eu a beijei com muito fervor e nos dirigimos ao helicóptero sãos e salvos.

Alguns minutos depois fora lançado um míssil que arrasou a cidade para sempre, Sky-city deixara de existir, sobrando apenas poeira no ar, a cidade desapareceu para sempre. Enquanto isso, vivíamos felizes numa cidade muito linda cerca de duzentos quilômetros longe de lá. Dez anos se passaram nossos filhos haviam nascido e logo depois nos casamos, os dias decorriam muito bem, a vida nunca foi tão boa, a dor foi embora e entrou em cena a felicidade.

Deixo-lhes o meu relato e o da minha esposa da seguinte forma descrita aqui:

''Lutamos contra o mal e sobrevivemos; sobreviver faz parte da vida, da mesma forma que sentir-se derrotado ou vitorioso; é decisão nossa escolher a melhor maneira de se adaptar a algo que nos afrige. Viver é aprender a enfrentar os medos, mesmo que seja difícil, desistir nunca foi uma opção, bom é isso, obrigado pela atenção, esse é o relato de um sobrevivente chamado John e sua esposa Anna. ''

Franklin Furtado Ieck

Sr Furtado
Enviado por Sr Furtado em 20/12/2013
Reeditado em 14/03/2014
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