Um novo tempo!
-Crônica para este natal e ano novo...
Mais um ano finda, e com ele findam sonhos e esperanças, acalentados com toda a força de nosso ser...
Não conseguimos deixar de questionar-nos sobre o porquê de não termos alcançado os nossos objetivos, mas,pergunto, será que este questionamento é certo?
Lutamos diariamente por 365 dias, buscando o melhor para nós e para quem nos é muito caro, e chegamos ao fim de ano com uma sensação de relativo fracasso...
Buscamos incutir em outros nosso modo de ver e pensar, nossos valores relativos a uns cem números de questões...
E, sobretudo procuramos fazer ser visto o amor que professamos pelos outros, às vezes por pessoas próximas, noutras por estranhos...
E não raramente, diante das festividades natalinas e de fim de ano, abatemo-nos por um vazio, uma sensação de solidão, e do já aludido relativo fracasso.
Penso que estas datas são como ritos de passagem, onde deixamos o que fomos para sermos algo novo, desconhecido ainda aos nossos sentidos, e principalmente estas datas para mim, carregadas de certos simbolismos, e de um carregado senso consumista, coloca-nos frente a frente com um viés da realidade que nos cerca: Não somos todos iguais! E embora andarilhos em um mesmo tempo, e em um mesmo espaço, somos distintos um do outro por demais.
As oportunidades existem para todos, mas se apresentam de forma e intensidade diferenciadas... E cada ser humano ás enxerga conforme o grau de visão que se tem!
Assim, parece-me justo pensar que em primeiro lugar os nossos objetivos talvez careçam de maturação para vingarem...
E, sendo cada pessoa única em si mesma, não fracassamos quando quem amamos não entende as nossas melhores intenções para com ela.
Penso que transmitir conhecimentos, pensamentos e sensações deveria ser um ato sem a carência de ser correspondido prontamente...
E quanto ao amor, sinto em mim que ele deve ser o que sentimos, e o que queremos que seja, primeiramente dentro de nós! Nós precisamos amadurecer o amor que sentimos, para que ele, tenha em um só tempo, um perfume embriagador, e um sabor inconfundível... Penso que somos nós que temos que envolver o amor que sentimos com o melhor ornamento que pudermos... Mas, alerto, que em meu pensar, e em meu sentir, tudo isso; esforço e cuidado, ainda são nossos, e quem amamos talvez não tenha ainda sentidos apurados para percebê-los...
Assim, que neste período de nossas vidas, estejamos repletos de uma paz interior, que sinalize o quanto fomos retos, probos, amáveis, e quanto controlamos nossos pendores negativos...
Como também, que possamos alcançar o próximo ano, e nele trilhar caminhos, bem mais conscientes da importância de pequenos atos, de palavras carinhosas, de olhares e abraços...
Por pensar que a sociedade somos nós, cada um de nós; depois de conseguirmos equacionar as nossas demandas e as de quem nós é mais próximo, o façamos com os demais que nos circundam...
- Isso no caso de já não atuarmos concomitantemente nas três esferas!
Por fim, é de meu feitio, tentar não carregar sobre as minhas costas culpas que não tenho!
Nem, em momento algum, culpar-me pelo que não fiz, por alguma impossibilidade, embora doa em meu coração a lembrança do que não fiz por falta de vontade...
Por pensar-me responsável pelos meus atos, deixo que o tempo corra e o futuro venha... No fim, por fim, ou por recomeço, pela minha crença, e filosofia de vida, ei de reencontrar-me comigo mesmo, e com o bem e o mal que semeei nesta vida!
E Cristo, que renasce na manjedoura a cada fim de ano, também renasce em cada um de nós, para cada um de nós, na forma, da forma que cada um de nós consegue percebê-lo!
Cristo é esperança para todos nós!
O que sobra, o que resta, é tudo a meu ver, coisas que criamos e com a qual vivemos, algumas com as quais nos aprisionamos, e com as quais nos nós tornamos algozes de outros seres humanos...
Cristo é!
Nós é que mal sabemos o que somos, ou o que queremos!
Cristo é a salvação dos homens!
Nós o nosso próprio lobo!
Buscar olhar através do simbolismo religioso e filosófico é encontrar a nós mesmos como o cerne da questão, e o que importa...
O natal é o nascimento da esperança corporificado em Cristo na manjedoura...
Já a ano novo é o tempo em que esta esperança há de germinar e frutificar a partir de cada um de nós!
Edvaldo Rosa
Escritor e poeta
-Crônica para este natal e ano novo...
Mais um ano finda, e com ele findam sonhos e esperanças, acalentados com toda a força de nosso ser...
Não conseguimos deixar de questionar-nos sobre o porquê de não termos alcançado os nossos objetivos, mas,pergunto, será que este questionamento é certo?
Lutamos diariamente por 365 dias, buscando o melhor para nós e para quem nos é muito caro, e chegamos ao fim de ano com uma sensação de relativo fracasso...
Buscamos incutir em outros nosso modo de ver e pensar, nossos valores relativos a uns cem números de questões...
E, sobretudo procuramos fazer ser visto o amor que professamos pelos outros, às vezes por pessoas próximas, noutras por estranhos...
E não raramente, diante das festividades natalinas e de fim de ano, abatemo-nos por um vazio, uma sensação de solidão, e do já aludido relativo fracasso.
Penso que estas datas são como ritos de passagem, onde deixamos o que fomos para sermos algo novo, desconhecido ainda aos nossos sentidos, e principalmente estas datas para mim, carregadas de certos simbolismos, e de um carregado senso consumista, coloca-nos frente a frente com um viés da realidade que nos cerca: Não somos todos iguais! E embora andarilhos em um mesmo tempo, e em um mesmo espaço, somos distintos um do outro por demais.
As oportunidades existem para todos, mas se apresentam de forma e intensidade diferenciadas... E cada ser humano ás enxerga conforme o grau de visão que se tem!
Assim, parece-me justo pensar que em primeiro lugar os nossos objetivos talvez careçam de maturação para vingarem...
E, sendo cada pessoa única em si mesma, não fracassamos quando quem amamos não entende as nossas melhores intenções para com ela.
Penso que transmitir conhecimentos, pensamentos e sensações deveria ser um ato sem a carência de ser correspondido prontamente...
E quanto ao amor, sinto em mim que ele deve ser o que sentimos, e o que queremos que seja, primeiramente dentro de nós! Nós precisamos amadurecer o amor que sentimos, para que ele, tenha em um só tempo, um perfume embriagador, e um sabor inconfundível... Penso que somos nós que temos que envolver o amor que sentimos com o melhor ornamento que pudermos... Mas, alerto, que em meu pensar, e em meu sentir, tudo isso; esforço e cuidado, ainda são nossos, e quem amamos talvez não tenha ainda sentidos apurados para percebê-los...
Assim, que neste período de nossas vidas, estejamos repletos de uma paz interior, que sinalize o quanto fomos retos, probos, amáveis, e quanto controlamos nossos pendores negativos...
Como também, que possamos alcançar o próximo ano, e nele trilhar caminhos, bem mais conscientes da importância de pequenos atos, de palavras carinhosas, de olhares e abraços...
Por pensar que a sociedade somos nós, cada um de nós; depois de conseguirmos equacionar as nossas demandas e as de quem nós é mais próximo, o façamos com os demais que nos circundam...
- Isso no caso de já não atuarmos concomitantemente nas três esferas!
Por fim, é de meu feitio, tentar não carregar sobre as minhas costas culpas que não tenho!
Nem, em momento algum, culpar-me pelo que não fiz, por alguma impossibilidade, embora doa em meu coração a lembrança do que não fiz por falta de vontade...
Por pensar-me responsável pelos meus atos, deixo que o tempo corra e o futuro venha... No fim, por fim, ou por recomeço, pela minha crença, e filosofia de vida, ei de reencontrar-me comigo mesmo, e com o bem e o mal que semeei nesta vida!
E Cristo, que renasce na manjedoura a cada fim de ano, também renasce em cada um de nós, para cada um de nós, na forma, da forma que cada um de nós consegue percebê-lo!
Cristo é esperança para todos nós!
O que sobra, o que resta, é tudo a meu ver, coisas que criamos e com a qual vivemos, algumas com as quais nos aprisionamos, e com as quais nos nós tornamos algozes de outros seres humanos...
Cristo é!
Nós é que mal sabemos o que somos, ou o que queremos!
Cristo é a salvação dos homens!
Nós o nosso próprio lobo!
Buscar olhar através do simbolismo religioso e filosófico é encontrar a nós mesmos como o cerne da questão, e o que importa...
O natal é o nascimento da esperança corporificado em Cristo na manjedoura...
Já a ano novo é o tempo em que esta esperança há de germinar e frutificar a partir de cada um de nós!
Edvaldo Rosa
Escritor e poeta